"...e grandes sinais do céu." Lucas 21:11.
Situado a 3.763 metros de altura ao sudoeste da capital da Guatemala, o “Vulcão de Fogo”, um dos mais ativos do mundo, levou caos e destruição para a comunidade de San Miguel Los Lotes. Em 3 de junho, uma forte erupção ceifou mais de 200 vidas e deixou mais de 200 desaparecidos, tornando-se a mais mortal da história na região desde 1923. Não houve muito tempo para evacuação do local, que foi atingido por uma avalanche de material ardente.
É comum associar os efeitos das mudanças climáticas a um futuro distante. No entanto, para as mais de 30 milhões de pessoas afetadas por desastres naturais e eventos climáticos extremos em todo o mundo em 2018, o descontrole da natureza, intensificado pelas atividades humanas, tem impactos não apenas atuais como mortais.
Enchentes, furacões, ondas de frio e secas furiosas causaram ao menos 5 mil mortes no ano passado, segundo dados do Centro de Pesquisa sobre Epidemiologia de Desastres (Cred), na Bélgica.
Esses números dramáticos ilustram a importância do recente alerta da ONU de que o mundo tem no máximo 12 anos para fazer cortes profundos nas emissões de dióxido de carbono (CO2), vilão do aquecimento global, e evitar catástrofes climáticas ainda piores e com danos irreversíveis.
Além da fúria climática, vários países enfrentaram ainda desastres geológicos, como terremotos e erupções vulcânicas, que ceifaram milhares de vidas. Confira a seguir alguns dos desastres mais mortais do ano.
Terremoto e tsunami na Indonésia
Vários tremores de terra atingiram a Indonésia entre julho e agosto, mas o evento mais devastador da região ocorreu no final de setembro, quando um terremoto de magnitude 7,5 perto na ilha de Sulawesi provocou um tsunami com ondas de mais de seis metros. Combinados, os desastres provocaram deslizamentos de terra em toda a região, derrubando cidades inteiras e deixando mais de 2 mil mortos e 300 mil desabrigados.
“Vulcão de fogo” na Guatemala
Situado a 3.763 metros de altura ao sudoeste da capital da Guatemala, o “Vulcão de Fogo”, um dos mais ativos do mundo, levou caos e destruição para a comunidade de San Miguel Los Lotes. Em 3 de junho, uma forte erupção ceifou mais de 200 vidas e deixou mais de 200 desaparecidos, tornando-se a mais mortal da história na região desde 1923. Não houve muito tempo para evacuação do local, que foi atingido por uma avalanche de material ardente.
Enchentes mortais na Índia
A temporada de fortes chuvas das monções na Índia causou as piores enchentes da história do país, com um saldo assustador de 1,2 mil mortes, entre junho e agosto do ano passado, contra pouco mais de 600 vítimas fatais em 2017. As inundações castigaram principalmente o estado de Kerala, importante centro turístico no sudoeste do país, e foram agravadas por falhas na gestão de represas da região.
Japão
No apagar das luzes de cada ano, o Japão escolhe um símbolo para representar o ano que passou. Em 2018, o símbolo escolhido foi o do “desastre”. Não à toa. O país sofreu com uma série de eventos climáticos e geológicos nos últimos 12 meses. Mais de 150 pessoas morreram durante a onda de calor inclemente do verão e outras 200 padeceram sob as fortes enchentes que castigaram o país entre julho e agosto.
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