“A prisão é um bom seminário”, diz mulher que virou pastora após 30 anos presa

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“A prisão é um bom seminário”, diz mulher que virou pastora após 30 anos presa


Não importa o tempo que passar, os propósitos de Deus se cumprem fielmente, mesmo quando o contexto parece completamente desfavorável. É isso o que testemunha Linda Barkman, uma ex-presidiária que aprendeu na cadeia a servir a Deus e a se tornar uma líder espiritual durante os trinta anos que ficou atrás das grades.



“Deus começou a me mostrar que ele poderia me usar se eu permitisse, se eu parasse de lutar. Comecei a ver Jesus, seu amor e misericórdia nas coisas do dia a dia”, diz ela, explicando como foi o seu encontro com Jesus Cristo, após ser presa em 1979.

Linda foi acusada de ter sido cúmplice do assassinato da sua própria filha, na época com dois anos. A garota foi morta pelo seu namorado, por espancamento. “Eu era uma mulher de 26 anos, muito confusa e assustada que tomava algumas decisões realmente ruins. [Isso] custou a vida de milha filha de dois anos de idade”, lembra ela.

O namorado de Linda era viciado em drogas e muito violento. Ao terminar o relacionamento com o rapaz, sua filha foi brutalmente agredida até a morte por ele. A justiça dos Estados Unidos alegou que Linda deveria ter previsto a tragédia, e por isso a responsabilizou pela morte da criança, junto com o ex-namorado.
Transformação

A mudança radical de vida de Linda ocorreu na prisão. Ela já havia conhecido o Evangelho antes, mas não tinha um relacionamento pessoal com Deus até então. No presídio ela se envolveu com a igreja local e acabou assumindo a liderança das atividades.

“Durante 28 dos 30 anos que fiquei encarcerada, eu fui pastora leiga daquela unidade prisional”, diz ela, segundo informações do Christian Today. “A prisão é um bom seminário”, completa.

O ex-namorado de Linda, que assassinou sua filha, morreu na prisão em 2009. Apesar das mágoas e lembranças traumáticas, ela disse acreditar na possibilidade de ele também ter se tornado uma nova criatura em Cristo.

“Eu sou a mãe da vítima e tive que lidar com o que sentia por ele. As pessoas perguntam: ‘E se você encontrá-lo no céu? Como você vai se sentir?’”, lembra a ex-detenta.

“Bem, eu oro para que ele seja redimido. Se eu o encontrar no céu, significa que ele é uma nova criação, transformada na imagem de Cristo e não no que Satanás, o mundo e o mal o transformaram”, afirma Linda Barkman.

Por fim, Linda continuou com seu ministério após sair da prisão e se formou em teologia, no Seminário Teológico Fuller, além de psicologia. Ela se casou com John Barkman, seu colega de classe no seminário e ambos atualmente dedicam suas vidas para o Reino de Deus.


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