Talvez você pergunte, qual é a perseguição sofrida por cristãos no Brasil.

A maior parte dos cidadãos brasileiros, cristãos ou não, acham que perseguição aos evangélicos no Brasil não existe. Uma das explicações, seja o fato de que muitos acham que todos vivem em plena democracia e têm seus direitos garantidos por lei. No entanto, isso é uma ilusão. Portanto o desrespeito à liberdade de crença está sempre estampado na mídia secular.

Hoje a mídia brasileira tem perseguido constantemente muitos evangélicos através  emissoras de TV,  jornais, revistas, livros, internet e filmes que zombam etc. e, muitas vezes ela tem se tornado implacável quando tacha alguns evangélicos de fanáticos, intolerantes, tolos, manipulados, Zé povinho, sem cultura. Já ouvi muito isso. Só pelo fato da pessoa dar o dízimo, ela é zombada no trabalho, na escola, na família, e principalmente na mídia.
Sem contar que os filhos desses evangélicos passam constrangimentos na escola, quando também são zombados. Mas, tudo graças à mídia manipuladora, que joga a opinião pública contra todos que pensam diferentemente deles. Isso se torna uma tortura psicológica,

Mas, tudo isso é um desrespeito à fé alheia, e à Constituição Brasileira. Cada um é livre para manifestar a fé como bem quer.

Nos terreiros de umbanda e candomblé, as pessoas são livres para pagar pelos trabalhos feitos pelo pai de santo. Na igreja católica, as pessoas são livres para dar suas ofertas e ninguém as chama de bobas. Outros pagam caro em um ingresso para ver um show de um cantor famoso ou um jogo de futebol. Muitos jogam todos os dias na loteria. Outros gastam com drogas, bebidas e mulheres. Cada um tem o direito de fazer o que quiser com seu dinheiro. E também é livre para escolher a sua crença religiosa.

Por que alguns cristãos são tratados de tolos manipuláveis, por doarem seus dízimos e ofertas? Isso se chama discriminação.

Até mesmo alguns líderes religiosos que se acham donos da verdade, têm perseguido constantemente através da mídia, aqueles que não pensam da mesma forma que eles. A palavra de Deus, juntamente com salvação eterna, não deve ser imposta por força nem por violência, mas, de livre escolha.

Enquanto em alguns países torturam fisicamente os cristãos, aqui no Brasil eles são torturados psicologicamente pela mídia.

Existem diversos casos de pessoas que sofreram repressão por sua opção religiosa e que receberam destaque mundial em jornais, revistas, canais de TV e internet, etc. 

Isso é perseguição à liberdade religiosa.

Enfim, a Bíblia diz que:

"...Nos últimos dias, sobrevirão tempos difíceis, pois os homens serão egoístas, avarentos, jactanciosos, arrogantes, blasfemadores, desobedientes aos pais, ingratos, irreverentes, desafeiçoados, implacáveis, caluniadores, sem domínio de si, cruéis, inimigos do bem, traidores, atrevidos, enfatuados, mais amigos dos prazeres que amigos de Deus,"

"Ora, todos quantos querem viver piedosamente em Cristo Jesus serão perseguidos. Mas os homens perversos e impostores irão de mal a pior, enganando e sendo enganados.“ (2 Timóteo 3.1-4,12).

As Convenções da ONU (Organização das Nações Unidas), e a própria Bíblia Sagrada ajudam a definir o que é perseguição.

De acordo com o Artigo 18 da Declaração Universal de Direitos Humanos, de 1948: “Toda pessoa tem direito à liberdade de pensamento, consciência e religião; este direito inclui a liberdade de mudar de religião ou crença e a liberdade de manifestar essa religião ou crença, pelo ensino, pela prática, pelo culto e pela observância, isolada ou coletivamente, em público ou em particular”.

O Pacto Internacional sobre os Direitos Civis e Políticos, de 1966, expandiu esse Artigo:

1. Toda pessoa terá direito à liberdade de pensamento, de consciência e de religião. Esse direito implicará a liberdade de ter ou adotar uma religião ou crença de sua escolha e a liberdade de professar sua religião ou crença, individual ou coletivamente, tanto pública como privadamente, por meio do culto, da celebração de ritos, de práticas e do ensino.

2. Ninguém poderá ser submetido a medidas coercitivas que possam restringir sua liberdade de ter ou de adotar uma religião ou crença de sua escolha.

3. A liberdade de manifestar a própria religião ou crença estará sujeita apenas às limitações previstas em lei e que se façam necessárias para proteger a segurança, a ordem, a saúde ou a moral pública ou os direitos e as liberdades das demais pessoas.

4. Os estados-partes no presente Pacto comprometem-se a respeitar a liberdade dos pais - e, quando for o caso, dos tutores legais - de assegurar aos filhos a educação religiosa e moral que esteja de acordo com suas próprias convicções.

Pode-se dizer então, que o cristão é perseguido se for privado de qualquer dos elementos fundamentais da liberdade religiosa.

Muitas vezes esse pacto só ficou no papel.

Espalhe por aí:

Texto adaptado por Luz Para Viver