O primeiro-ministro Netanyahu conversou com o presidente russo, Vladimir Putin, e com o secretário de Estado norte-americano, Mike Pompeo, durante o final de semana, as conversas focaram na presença iraniana na Síria.
A Rússia concordou em fortalecer sua coordenação militar com Israel no sul da Síria durante uma ligação na sexta-feira. O primeiro-ministro confirmou a conversa, declarando no domingo (17): “Durante o final de semana eu falei com o presidente russo, Vladimir Putin, e com o secretário de Estado norte-americano, Mike Pompeo. Discutimos temas regionais e enfocamos – é claro – na Síria”.
Ele reforçou: “Eu declarei novamente nossos princípios com relação à Síria. Em primeiro lugar, o Irã precisa se retirar completamente da Síria. Em segundo lugar, nós vamos realizar ações – e já estamos realizando ações – contra esforços para estabelecer uma presença militar iraniana e de seus representantes na Síria, seja próximo à nossa fronteira, seja no interior da Síria. Vamos agir contra estes esforços em qualquer lugar na Síria”.
A Rússia confirmou as conversas, declarando que ambos os lados “expressaram prontidão de fortalecer uma coordenação na Síria, inclusive no combate ao terrorismo internacional”.
Netanyahu também se encontrou com o encarregado do diretório da Polícia Militar russa, Vladimir Ivanovsky, que viajou a Jerusalém na sexta-feira (15). Este encontro faz parte de uma coordenação militar entre Jerusalém e o Kremlin.
Falando à imprensa após o Fórum Internacional de Segurança Interna, em Jerusalém, Netanyahu alertou que a influência do Irã não é limitada à região, mas inclui toda a Europa também. Ele alertou: “Se o Irã cumprir suas ameaças, vai fazê-lo usando 80 000 combatentes xiitas, o que vai fazer com que guerras religiosas entrem em erupção novamente”. Mais tarde, reforçando o efeito que isso teria sobre a imigração na Europa, ele disse: “Esta é uma receita para o acender de outra guerra civil [...] Eu devo dizer que será uma guerra teológica, uma guerra religiosa – e o resultado disso seriam milhões a mais de refugiados que iriam para a Europa e outros lugares”. — Amir Tsarfati
fonte chamada
Tags:
Últimas Notícias