O ESPIRITISMO À LUZ DA BÍBLIA

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O ESPIRITISMO À LUZ DA BÍBLIA


O ESPIRITISMO À LUZ DA BÍBLIA
INTRODUÇÃO
As pessoas nunca entenderam o porquê dos evangélicos “se meterem” tanto com a fé dos outros segmentos religiosos. A explicação é muito simples, só que desconhecida para aqueles que não costumam estar em contato com as Sagradas Escrituras.
Quando uma pessoa converte-se ao Evangelho, precisa “nascer de novo”, ou seja, começar a ter um novo padrão de vida, hábitos novos e saudáveis, aprender a controlar os impulsos, enfim, precisa começar uma nova vida, pautada nos ensinos dados por Jesus Cristo, que estão registrados nos Evangelhos do Novo Testamento.

Entre esses ensinos, temos um muito importante, que se tornou um mandamento de Jesus para todos aqueles que O seguirem, entre os quais humildemente nos colocamos. Jesus, depois de ressuscitado, na Sua última aparição para os discípulos, e antes de subir triunfalmente aos céus, disse o seguinte para eles:

Ide por todo o mundo e pregai o Evangelho a toda criatura. Quem crer e for batizado, será salvo, mas quem não crer, será condenado. E esses sinais hão de seguir aos que crerem: em meu nome expulsarão demônios, falarão novas línguas, pegarão em serpentes e quando beberem coisas mortíferas, não lhes fará mal algum. Imporão as mãos sobre enfermos os curarão. [...] (Marcos 16:15-18)

Texto forte, ordens específicas e muita seriedade. Como se vê, todo aquele que resolve realmente aproximar-se das coisas de Deus, precisa cumprir às exigências que essa vida nova lhe impõe, e entre elas está a obrigação de levar essas boas-novas do Evangelho a toda criatura que conheça. Sempre que tivermos a oportunidade de fazer isso e não fizermos, estaremos deixando de obedecer a essa Palavra específica de Jesus Cristo, estaremos nos tornando discípulos relaxados, preguiçosos, com pouca motivação espiritual, deixando de cumprir o nosso papel neste mundo.

Ensinos iguais a esse são encontrados de capa a capa na Bíblia, e não podem ser ignorados. Toda pessoa que resolver atender aos chamados do Mestre Jesus, precisa conhecer Seus ensinamentos e caso não consiga entendê-los sozinho, pode ter certeza de que teremos o maior prazer em compartilhar nossa experiência. Afinal, dessa forma, estaremos cumprindo o mandamento transcrito acima.

Outra coisa que trataremos neste estudo é que as pessoas têm a tendência de misturar práticas cristãs com outras de origem africana: os vários tipos de espiritismo. Essa é a maior prova do despreparo dessas pessoas, que chamam para si a atenção dos evangélicos, pois sua falta de entendimento faz com que os extremos passem a conviver numa mesma pessoa.

Enquanto navegávamos na Internet, vimos um artigo mandado para um site destinado a tratar de religiões ocultistas, por uma mulher chamada Ysabel Cristina, em 26/01/04, que começava assim: “Sou espírita, acredito em Jesus, na codificação de Allan Kardec, como o Consolador, em Maria, e na Bíblia...” Tudo isso foi copiado em www.sobresites.com/candomble, que vem a confirmar o que dissemos acima. Essa mulher acredita, ao mesmo tempo, em Kardec, em Cristianismo, em catolicismo e na Bíblia!!! Se ela realmente seguisse aos ditames da Bíblia, ela naturalmente abandonaria suas outras crenças, e passaria a merecer a Salvação proposta por Jesus Cristo.


2. ATÉ O DIABO ACREDITA EM DEUS

Por mais que nos esforcemos, não conseguimos acreditar que existam pessoas que não creiam na existência de um Deus Criador, de onde todas as coisas se iniciaram. Muitos se autodenominam “ateus” porque é mais cômodo viver aleatoriamente, sem balizamentos, sem rédeas; outros, talvez, para chamarem a atenção, ou para serem diferentes. As pessoas mais insensíveis que apareceram no decorrer da História da Humanidade, descuidadamente ou não, deixaram claro que acreditavam na existência desse Deus Criador, apesar das aparências.

A seguir, transcrevemos depoimentos de pessoas aparentemente ateias, mas que no íntimo aceitavam Jesus como o Filho que Deus mandou para o mundo, a fim de pagar pelos nossos pecados:

“Eu creio que a crucificação de Cristo deve tirar os pecados dos homens.” (Francis Bacon, famoso filósofo)

“Se a vida e a morte de Sócrates foram as de um filósofo, a vida e a morte de Jesus Cristo foram as de um Deus.” (Rosseau, ateu libertino)

“Se jamais algum homem foi Deus, ou Deus homem, Jesus Cristo foi ambos.” (Lord Byron, poeta libertino)

“Eu penso que compreendo alguma coisa da natureza humana, e digo que Alexandre, César, Carlos Magno foram homens, e eu sou homem, mas nenhum é como Ele. Jesus Cristo foi mais que homem.” (Napoleão, conquistador impiedoso)

“Morro na fé de Jesus Cristo e na firme esperança de uma vida melhor.” (Michelangelo, pintor e escultor italiano, em 1564)

De uma forma ou de outra, todas as pessoas creem que Deus existe. Alguns chegam a temer as reações de Deus com relação às suas más atitudes, enquanto que outros distraem-se e passam a viver como se Ele não existisse.

Assim, nessa tentativa de buscar o Deus Criador, muitas pessoas passam a trilhar pelos mais diversos caminhos que apontam para Ele, ou pelo menos sinalizam enganosamente que se direcionam para Ele. O inimigo mortal de Deus, Satanás, usa muita gente para traçar esses caminhos enganosos, recheados de filosofias, doutrinas e rituais aparentemente sérios, para que as pessoas se envolvam, se distraiam e deixem de caminhar pelo único caminho traçado pela Bíblia Sagrada: a crença no sacrifício salvífico de Jesus Cristo.

O espiritismo, com suas múltiplas faces, é um dos principais caminhos enganosos criado pelo diabo, oferecendo adivinhações, curas provisórias, encontro com pessoas queridas que já morreram, etc., levando legiões de pessoas a permanecerem em seus locais de práticas demoníacas. Colocam Deus e a Bíblia como suas bandeiras, mas qualquer pessoa conhecedora das Escrituras Sagradas percebe o engodo, pois suas práticas são totalmente contrárias ao que Deus nos deixou escrito.

Como a maioria das pessoas, também já frequentamos sessões espíritas, terreiros de umbanda, já procuramos e acreditamos em adivinhações feitas nesses locais, mas Deus não permitiu que tais crenças absurdas nos enganassem por muito tempo.

Como o título deste capítulo sugere, todos creem em Deus, até Seu inimigo mortal, o diabo. Ele sabe que existe Deus, pois conheceu Seu braço forte, Sua autoridade, uma vez que foi expulso do céu quando pretendeu competir com o poder do seu Criador.


3. DEUS FALA E OS HOMENS NÃO OUVEM

Deus vem se preocupando com a humanidade desde os tempos do Antigo Testamento, pois sempre foi comum a tendência nefasta do Seu Povo procurar por novidades, por coisas ocultas.





Quando os hebreus chegaram à Terra Prometida, ela estava ocupada por povos pagãos, seguidores e adoradores das mais diversas divindades. Esse contato tornou-se perigoso para o Povo de Deus, pois frequentemente deixavam-se levar e contaminar pelas “novidades” desses povos vizinhos.

Essa tendência tem acompanhado a humanidade até os dias atuais, apesar das advertências de Deus a respeito do perigo. Os apóstolos Paulo e Pedro, em suas cartas, sempre admoestaram as Igrejas distantes de que certamente apareceriam doutrinas e espíritos enganosos, os quais teriam por objetivo afastarem as criaturas do seu Criador, encaminhando-as para a perdição. É a História que nos mostra essa tendência.

Veja esses dois textos extraídos de Cartas Neotestamentárias:

“Mas o Espírito Santo expressamente diz que nos últimos tempos alguns apostatarão da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores, e a doutrinas de demônios, pela hipocrisia de homens que falam mentiras e têm cauterizada a própria consciência [...]” (1 Timóteo 4:1,2)

“Assim como no meio do povo surgiram falsos profetas, assim também haverá entre vós falsos mestres, os quais introduzirão dissimuladamente heresias destruidoras, até o ponto de negarem o Senhor que os resgatou, trazendo sobre si mesmos repentina destruição. E muitos seguirão a suas práticas libertinas e, por causa deles, será blasfemado o caminho da verdade, [...]” (2 Pedro 2:1-3)


4. EVOLUÇÃO DO ESPIRITISMO

Baseados em pesquisas, passamos a mostrar as origens e evoluções de todas as formas e práticas do espiritismo, e a estratégia que utiliza para enganar as pessoas despreparadas. Também mostraremos, com a Bíblia, como essas pessoas são ardilosas ao tomarem textos sagrados para justificarem suas práticas diabólicas.

Uma ilusão antiga

O Espiritismo, provavelmente, é a mais antiga ilusão religiosa já concebida, porém o seu surgimento mais concreto ocorreu no final do ano de 1847, na forma que é conhecida até hoje. As seitas ocultistas ligadas ao Espiritismo, conhecidas atualmente, são o Kardecismo, Legião da Boa Vontade, Ordem Rosacruz, Racionalismo Cristão, Cultura Racional, Círculo Esotérico da Comunhão do Pensamento, além dos cultos afro-brasileiros, a Umbanda, Quimbanda, Candomblé, etc., apesar desses últimos não se considerarem espíritas. O criador do Espiritismo, Allan Kardec, porém, define como espírita toda pessoa que crê nas manifestações dos espíritos. Dessa forma, usando uma linguagem popular, podemos concluir que todos são “farinha do mesmo saco”.

As Irmãs Fox

Em dezembro de 1847, no Estados Unidos, Margaret e Kate (12 e 9 anos) começaram a ouvir pancadas em diferentes pontos da casa em que moravam. Depois, os lençóis começaram a ser arrancados das camas por mãos invisíveis, cadeiras e mesas saíam de seus lugares e uma mão fria tocou no rosto de uma das meninas. A partir daí, as meninas criaram um meio de comunicar-se com o autor ou autores desses ruídos, que respondiam com um determinado número de pancadas. Com a divulgação desses fatos, sessões espíritas se propagaram por todas as partes dos Estados Unidos, onde as pessoas buscavam, na comunicação com os mortos, respostas para dúvidas existenciais, etc.

É bom que se diga que a consulta aos mortos já era muito popular na Inglaterra e outros países da Europa, na época desses acontecimentos com as irmãs Fox, inclusive entre as camadas mais elevadas da sociedade. Toda a Grã-Bretanha sempre foi um solo fértil para os médiuns norte-americanos compartilharem suas tendências.






Allan Kardec

Um médico chamado Hypolite Leon Denizard Rivail, nascido em 1804, escreveu sua primeira obra em 1857, passando a usar o pseudônimo de Allan Kardec, nome de um antigo poeta celta. Ele julgava ser a reencarnação desse poeta, com a missão de pregar uma nova religião. É bom lembrar que os celtas, na Idade Média, costumavam atirar comida em fogueiras para alimentarem os espíritos, e vestiam-se de bruxos, fantasmas, etc., nessas ocasiões, para enganarem aos espíritos que vinham buscar as pessoas vivas.

Dois anos depois do lançamento do primeiro livro, Kardec fundou a Sociedade Parisiense de Estudos Espíritas, enquanto escrevia os livros “O Evangelho segundo o Espiritismo”, “Livro dos Médiuns”, “Céu e Inferno” e “Gênesis”. Nessa mesma época ele lançou a “Revista Espírita” com publicação mensal. Kardec morreu em 1869, sem ver a forma extraordinária com que suas ideias se espalharam pelo mundo, principalmente nas Américas. Pelo que sabemos, no inferno não existe rádio, nem televisão, qualquer forma que comunicação com o mundo exterior.



Brasil

O Brasil, considerado hoje o líder mundial do Espiritismo, tem nos estados do Rio de Janeiro e Bahia os dois maiores focos de seguidores dessa crença. Em 1869, mesmo antes da morte de Kardec, Luís Olímpio Teles de Menezes fundou o primeiro centro espírita brasileiro, tendo por sede Salvador, na Bahia. Quatro anos depois, fundava-se uma sociedade espírita na capital do país, a cidade do Rio de Janeiro e, em 1883, era lançada a revista “O Reformador”, que ainda hoje é o órgão oficial dos espíritas brasileiros.

5. AS DIVISÕES DO ESPIRITISMO

Os próprios simpatizantes das atividades espíritas divulgam uma divisão de quatro tipos de segmentos, diferenciando-se entre si de alguma forma, como veremos posteriormente: Espiritismo Comum, Baixo Espiritismo, Espiritismo Científico e Espiritismo Kardecista. Vamos a eles.

5.1 Espiritismo Comum

Esse grupo de espíritas se dedica a práticas bastante ligadas à natureza, principalmente para praticar adivinhações, atividade totalmente desprezada por Deus, sempre sendo citadas como obras diabólicas.

Entre elas podemos destacar a QUIROMANCIA (adivinhação pela palma da mão), a CARTOMANCIA (adivinhação através das cartas de baralho), a GRAFOLOGIA (estudo dos elementos patológicos de uma personalidade, através da escrita), a HIDROMANCIA (adivinhações através da água) e a ASTROLOGIA (estudo da influência dos astros, especialmente dos signos, no destino e no comportamento das pessoas).

Como se pode ver, todos os segmentos desse tipo de espiritismo atuam na área das adivinhações, buscando satisfazer a curiosidade das pessoas quanto às incertezas do futuro. Diga-se de passagem, é muito fácil trazer conforto para esses corações sofridos, pois qualquer coisa que lhes seja dita será aceita com um bálsamo, como uma nova perspectiva de vida.


5.2 Baixo Espiritismo

Esse segmento também é chamado de Espiritismo Pagão, por ser inculto e sem disfarces. Ele chegou ao Brasil através dos escravos africanos, no período colonial. Diferente do Alto Espiritismo, e assemelhando-se mais com o Espiritismo Comum, ele age também na área das adivinhações, usando búzios e outros instrumentos. A coluna vertebral desse ramo espírita é a reencarnação e a Necromancia, tudo isso condenado veementemente pela Bíblia. (Deuteronômio 18:11)

Os cultos afro-brasileiros, sob vários nomes e confundindo-se nas suas práticas, são recheados de feitiçaria, mexendo com encantamentos, magias e consulta a espíritos mortos, tudo isso também proibido pela Bíblia. (Isaías 65:3-5)

Entre outras, podemos destacar as seguintes práticas de Baixo Espiritismo:

UMBANDA

Culto que se confunde com a Macumba e Candomblé da Bahia, Xangô ou Catimbó do Nordeste, Pajelança da Amazônia e outros cultos sincréticos, e até com imagens do catolicismo romano, pois cada Orixá corresponde a um santo da Igreja Católica Romana.

Alguns estudiosos dizem que a Umbanda pode ser entendida como a ala kardecista da Macumba, pois é considerada mais light que os outros segmentos de Baixo Espiritismo. Para se ter ideia, suas sessões tinham horário disciplinado de começo e final, e seus adeptos eram convocados a estudar o “Evangelho de Jesus” e praticar a caridade junto do povo sofredor. Consideravam os demais segmentos como “muito primitivos”

QUIMBANDA

Considerado um ritual de macumba ou magia negra, é conhecida por muitos como um ramo da Umbanda, uma vez que cultua os mesmos Orixás e as mesmas entidades, serve-se das mesmas indumentárias, terreiros repletos de imagens dos santos católicos romanos, que simbolizam os Orixás, caboclos e pretos-velhos. 





Apesar dessas semelhanças, existem diferenças fundamentais entre a Quimbanda e a Umbanda, pois realiza despachos com galos, galinhas pretas, pólvora, objetos pertencentes à pessoa a quem se queira prejudicar (dentes, unhas ou cabelo). Esses despachos costumam acontecer à meia-noite em encruzilhadas e cemitérios. Seus praticantes também costumam usar bonecos semelhantes àqueles usados pelo Vodu do Haiti. Durante as sessões, os exus incorporam nos médiuns e passam a dançar, beber, fumar, utilizando-se de uma linguagem bastante chula.

Os deuses principais são Exu, Lúcifer, Belzebu e o próprio Satanás. O culto deles é diretamente prestado a Satanás, diferente da Umbanda e do Candomblé, que o adoram de maneira mais disfarçada.


MACUMBA

Trata-se de um sincretismo derivado do Candomblé, reunindo elementos de várias religiões africanas, religiões indígenas brasileiras e do catolicismo romano, utilizando danças e cânticos rituais ao som de instrumentos de percussão. Seus rituais se caracterizam pela oferenda de comidas e bebidas nos despachos, como farofa, azeite-de-dendê, restos de galinha, acompanhados de garrafas de cachaça, charutos e velas acesas.


VODU

O Vodu é uma religião muito praticada no Haiti, que possui uma imensa galeria de deuses, denominados Loas. Os escravos africanos que vieram para o Caribe, receberam muita pressão dos fazendeiros locais para não praticarem seus ritos e se adaptarem às crenças cristãs locais, a exemplo do que aconteceu no Brasil. Assim, realizaram um sincretismo religioso, misturando as divindades originais da África com as cristãs locais. Oludum, por exemplo, a entidade máxima do Vodu Haitiano, foi rebatizado como Bom Dieu Obalatá.

Existem dois tipos de ritos no Vodu: o rada-canzo, baseado em parte no catolicismo e magia branca, e o Petro, que pratica a magia negra, aceitando a realização de trabalhos com fins maléficos. Foi com essa segunda prática que o Vodu se tornou conhecido em todo o mundo.

Seus deuses possuem um caráter agressivo e marcante, invocando espíritos de destruição, sendo comum o sacrifício de animais, que morrem simbolicamente no lugar da pessoa que se queira prejudicar.

Além disso, existem os famosos Paket, bonecos feitos de madeira ou de cera, que representam as pessoas a serem prejudicadas e até mortas. Costuma-se atear fogo a esses bonecos, espetar alfinetes neles, tentando atingir regiões consideradas vitais num corpo humano.


CANDOMBLÉ

Religião dos negros Ioruba, tipicamente africanos, onde cada aldeia fazia o seu culto particular aos ancestrais. O nome “Candomblé”, entretanto, só é usado no Brasil. Quando chegaram ao Brasil, logo identificaram-se com um culto indígena de natureza mediúnica, chamado “Pajelança”, sempre havendo a comunicação com os mortos.

Da mesma forma como no Haiti, os escravos eram proibidos pelos padres de cultuarem a seus Orixás, e passaram a criar um sincretismo religioso, misturando os nomes de seus ídolos com os santos do catolicismo romano. Entre outros, os Orixás mais cultuados no Brasil são Exu, Ogum, Oxossi, Obaluaye, Xangô, Oyá, Oxum, Yemanjá e Nãna.


5.3 Espiritismo Científico

Também conhecido como “Espiritismo Ortodoxo”, opera de uma forma mais solene, mais sofisticada, mostrando uma roupagem de sociedade secreta, tendo fins diversos, utilizando práticas caritativas, ecológicas, educacionais, etc., criando uma cortina de fumaça que atrai muitos seguidores ou, pelo menos, simpatizantes à causa. Não raro vê-se creches, campanhas, etc. serem elogiadas pela mídia.

Agora, veremos algumas dessas “sociedades”:

LEGIÃO DA BOA VONTADE - LBV

Suas mensagens parecem evangélicas, mas o Jesus que pregam não é o mesmo revelado no Novo Testamento da Bíblia. Negam a personalidade do Espírito Santo, a infalibilidade da Bíblia, o parto de Maria e, consequentemente, a humanidade de Jesus Cristo. Como creem na reencarnação, estão negando a divindade de Cristo e a doutrina sobre o inferno.

O pior é que a maior marca publicitária dessa instituição é a figura de Jesus Cristo, bonito, confiável e, logicamente, com maravilhosos olhos azuis. Não sabemos de onde se basearam para construir tal figura.


ECLETISMO

É um método filosófico que reúne pessoas que não seguem a sistema religioso algum, sendo que cada um contribui com sua parte para a composição mais próxima da verdade, segundo o grupo.



ESOTERISMO

Trata-se de uma doutrina ou atitude espiritual que preconiza que o ensino da verdade deve ser reservado a um número restrito de iniciados, escolhidos pela sua inteligência ou valor moral. Esse segmento atrai muito as pessoas jovens, que na sua maioria buscam mais a símbolos desconhecidos, e libertos de bases doutrinárias mais profundas. O mundo artístico em geral, principalmente os roqueiros de Heavy Metal são os militantes mais conhecidos.

O Movimento Hippie dos anos 60 são um exemplo marcante de grupo, buscando a natureza, vida em outros planetas, pedras preciosas, seres estranhos como fadas, duendes, etc.

TEOSOFISMO

É um conjunto de doutrinas religioso-filosóficas que tem por objetivo a união do homem com a divindade, passando por uma elevação progressiva do espírito, até chegar à iluminação. O Budismo e o Lamaísmo adaptam-se perfeitamente a esses segmentos.

KARDECISMO





Altamente praticada no Brasil, essa classe de Espiritismo tem as seguintes teses, como fundamentos: a) possibilidade de comunicação com espíritos desencarnados; b) crença na reencarnação; c) crença de que ninguém pode impedir ao homem de sofrer as consequências dos seus atos; d) crença na pluralidade dos mundos habitados; e) a caridade como virtude única, aplicada tanto aos vivos como aos mortos; f) Deus, embora exista, é um ser impessoal, habitando num mundo longínquo; g) mais perto dos homens estão os “espíritos-guias”; h) Jesus foi um médium e reformador judeu, nada mais do que isso.

Allan Kardec ensinava que o Espiritismo é a terceira revelação de Deus à humanidade. Segundo ele, Moisés foi a primeira, Cristo a segunda, e Kardec (ele próprio) a terceira. É bom que se coloque aqui, que a Bíblia apresenta um abismo intransponível entre o Espiritismo e o Cristianismo, que será mostrado mais tarde.

Encerrando esse capítulo, vale a pena mencionar que o diabo é um demagogo muito versátil e maleável, capaz de muitas transformações. Aos parapsicólogos, ele diz: “Trago-vos uma nova ciência.”; aos ocultistas, assevera: “Dou-lhes a chave para os últimos segredos da criação.”; aos racionais e teólogos modernistas, declara: “Não estou nem aí. Nem mesmo existo.”

Mesmo mudando de roupagem como o camaleão, de acordo com o ambiente, no fundo continua sempre o mesmo: supersticioso, fraudulento, mau e diabólico.

6. A TEORIA REENCARNACIONISTA

Aqui estão duas afirmações feitas por Allan Kardec, no seu livro "O Evangelho segundo o Espiritismo": “A reencarnação fazia parte dos dogmas judaicos sob o nome de ressurreição.” (p. 24); “A reencarnação é a volta da alma, ou espírito, à vida corporal, mas em outro corpo novamente formado para ele, que nada tem a ver de comum com o antigo.” (p. 25)

Um dos motivos que fizeram com que essa crença se popularizasse é que, segundo seus defensores, ela visa aperfeiçoar a humanidade, no sentido moral, espiritual e até físico. Alguns segmentos creem, inclusive, que uma pessoa pode reencarnar-se num animal ou até mesmo num inseto. Os adeptos de Hare Krishna, por exemplo, não matam baratas porque temem estar matando a própria avó reencarnada. Já os kardecistas só acreditam na reencarnação em corpos humanos, não importando que seja homem ou mulher.

Os espíritas, defendendo a reencarnação, veem nela toda a explicação para o fenômeno do sofrimento humano, pois quem nasce com defeito físico é sinal de que está incluso na “Lei do Carma”, ou seja, pessoa que está pagando pelo que fez de errado em outras encarnações, e assim continuará reencarnando-se, até que consiga o aperfeiçoamento físico e espiritual. Enquanto isso, o que precisa fazer, para purificar-se, é tornar-se generoso, fundar creches e dar assistência aos necessitados. Assim, reencarnação somada a boas obras é a receita que encontraram para conseguirem o caminho da salvação final.

REFUTAÇÃO BÍBLICA

Começando nossa refutação a essas doutrinas, garantimos que a Bíblia jamais fez referência à palavra “reencarnação” e que, em momento algum, a confunde com a palavra “ressurreição”, uma vez que a primeira caracteriza o efeito de reencarnar (pluralidade de existências num só espírito), enquanto que a segunda significa levantar, erguer, surgir, sair de um local ou de uma situação para outra (no grego) e ressurgir, voltar à vida, reanimar-se (no latim).

Sete casos de ressurreição são mencionados na Bíblia, casos que envolvem restauração da vida (ressurreição para tornar a morrer) e um de ressurreição no sentido pleno, final, o de Jesus, diferente porque foi uma ressurreição para nunca mais morrer.

1º) O filho da viúva de Serepta (2 Reis 17:19-22);

2º) O filho da sunamita (2 Reis 4:32-35);

3º) A filha de Jairo (Marcos 5:21-23);

4º) O filho da viúva de Naim (Lucas 7:11-17);

5º) Lázaro (João 11:1-46 e Mateus 28:1-10);

6º) Dorcas (Atos 9:36-43).

Vale a pena refletir um pouco sobre o caso da ressurreição de Lázaro: ele ressuscitou com o mesmo corpo, semelhantemente a Jesus, mantendo, é lógico, a mesma aparência de quando havia morrido. Se analisarmos as aparições de Jesus após ressuscitado, vê-se que só foi registrado marcas dos cravos nas mãos, provando que o corpo, naquele momento vivo, era o mesmo que fora sepultado após a morte de crucificação. (Lucas 24:39 e João 20:27)

Quando a Bíblia fala de “ressurreição dentre os mortos” (Lucas 20:35 e Filipenses 3:11) está se referindo à ressurreição dos justos, que acontecerá na segunda vinda de Jesus. Esses não morrerão mais (Lucas 20:36). Os mortos com pecado (ímpios) continuarão sepultados, nessa ocasião, aguardando a oportunidade de serem julgados.

Tentando alterar o texto bíblico de João 3, o livro O Evangelho segundo o Espiritismo, porém, cai numa redundância vulgar, pois “nascer de novo” e “renascer” já querem dizer a mesma coisa, mas “renascer de novo” seria uma redundância horrorosa, um pleonasmo intolerável.

Para fechar este assunto, citaremos alguns versículos bíblicos que liquidam de vez com essa teoria patética:

“Os homens morrerão apenas uma só vez, vindo depois disso o juízo.” (Hebreus 9:27)

“Consultar os mortos é violar as leis de Deus.” (Levíticos 19:31 e 20:27 e 2 Reis 23:24)

“Defeito físico não é culpa de ninguém.” (João 9:3)

7. O ESPIRITISMO FALA DA BÍBLIA

Os espíritas se recusam a aceitar a Bíblia como a infalível Palavra de Deus, principalmente aquelas partes em que as práticas espíritas são condenadas. Porém, como a Bíblia é um livro aceito universalmente, todas as seitas contrárias tratam de encontrar passagens que deem credibilidade e respaldo às suas práticas, travestindo-as, assim, de seguidores de Jesus, de Deus, enfim, mesmo que para isso precisem adulterar as mensagens ali registradas, dando-lhes uma interpretação esotérica, completamente fora da hermenêutica sagrada. Os espíritas não são exceção disso.

Abaixo, refletiremos sobre algumas dessas passagens que os espíritas têm se utilizado, em suas reuniões públicas de doutrinação, visando essa roupagem cristã que toda pessoa boa respeita e gosta de seguir.


7.1 O rei Saul consulta uma feiticeira

Antes de refletirmos sobre esse assunto, sugerimos que nosso leitor faça uma leitura completa do capítulo 28 do livro do livro de 1 Samuel, para que consiga um suporte completo para o entendimento daquilo que vai ser estudado a partir deste momento.

Partindo do pressuposto de que o leitor já tenha lido todo o capítulo 28, podemos comentar que essa passagem registra um dos desmandos do rei Saul, o primeiro rei de Israel. Tudo estava errado com o Povo de Deus. Nessa época, Saul e seus filhos viviam agindo fora da vontade do Senhor, e para piorar a situação, os israelitas estavam sitiados dentro dos seus muros pelo poderoso exército dos filisteus. O rei Saul orou a Deus, consultando-O sobre como enfrentar aquela terrível adversidade.

Como ele não recebeu resposta alguma às suas orações, nem de Deus, nem através dos profetas que o serviam, ele resolveu consultar, sorrateiramente, a uma feiticeira, pedindo a ela que o fizesse “subir até Samuel”, o grande profeta que morrera pouco antes, pois precisava de uma orientação a qualquer custo. A expressão bíblica “subir a Samuel” tem a ver com ter contato com um homem que já morreu e que está no céu, em cima.

Após a leitura do capítulo 28, e antes de continuar com nossa reflexão, cabe perguntar se é possível a comunicação com pessoas falecidas. Afinal, o profeta Samuel apareceu mesmo naquela “sessão espírita”? O povo judeu, na sua insistente idolatria, sempre acreditou que foi Samuel quem realmente apareceu, sendo essa, também, por algum tempo, a opinião de alguns líderes destacados da Igreja dos primeiros séculos. Depois, porém, chegou-se à conclusão de que fora um demônio, em forma de pessoa, quem apareceu, personificado de Samuel.


Vejamos algumas reflexões sobre essa forma como os espíritas insistem em enxergar o que foi relatado nesse texto da Bíblia:

• Samuel, um exemplo de homem e de profeta, não viria ali por causa da autoridade de uma feiticeira ou do espírito de mediunidade de ali estava. Só Deus exerceria esse poder, e certamente não iria permitir que Seu servo fiel viesse a se tornar parte de uma prática que o próprio Deus sempre condenara. (Veja Deuteronômio 18:9-14)

• Se o rei Saul pediu que “o subisse” à presença de Samuel, como se explica a expressão da feiticeira, no versículo 13, de que via um deus que “subia da terra”? Samuel estaria embaixo, então, e não no céu, que fica em cima?

• Se o pretenso Samuel fosse um enviado de Deus, estaria se queixando de ter sido incomodado no seu descanso? Outra coisa: se Deus já havia se negado em responder a Saul (versículos 6 e 15), por que voltaria atrás, enviando a Samuel para representá-Lo? E será que Deus aceitaria que uma feiticeira fosse usada como intermediária, em toda essa situação?

• Se fosse mesmo Samuel, Deus não teria entrado em contradição com a Sua Palavra, que sempre negou a possibilidade de vivos terem contato com os mortos? Veja alguns registros bíblicos sobre isso: Jó 7:9,10, Eclesiastes 9:5,6 e Lucas 16:31 são apenas três exemplos disso. Observe que o texto 1 Crônicas 10:13 registra que o rei Saul morreu por causa da consulta feita àquela feiticeira. Será que era mesmo o profeta Samuel quem apareceu ali, vindo “de baixo”, desobedecendo a Deus, depois de morto, após uma vida da mais completa obediência?

• De acordo com os fenômenos psíquicos, a médium deve ter lido na mente de Saul qual seria a aparência do profeta Samuel, quando lhe fora solicitada a presença de tal pessoa. Essa aparência estaria na mente de Saul, naquele momento, na forma como ele costumava ver o profeta enquanto vivo. É uma prática demoníaca muito comum, até os dias de hoje. Além disso, Samuel fora uma autoridade espiritual da sua época, e era conhecido por todos.

• Lendo com cuidado o Capítulo 28, perceberemos que o rei Saul não viu realmente ao profeta Samuel. Baseado na descrição da própria médium e no afã de falar com Samuel, Saul reconheceria qualquer pessoa, naquela semi-escuridão, como sendo Samuel. Nessas horas, as pessoas fragilizadas acreditam em qualquer coisa!

• Quanto à profecia da “entidade” durante a reunião, de que Saul perderia a guerra e morreria nela, a feiticeira já a conhecia, pois fora feita em vida pelo próprio profeta Samuel (1 Samuel 15:16,18), o qual vinha perseguindo a Saul (1 Samuel 16:2 e 20:31). Ela disse apenas aquilo que Saul queria ouvir. Em todo esse processo, é bom não esquecermos de que demônios estavam presentes e poderiam lembrar à médium dessas coisas. Por outro lado, não era necessário que alguém fosse estrategista militar para prever a derrota de Saul naquela guerra em que se encontrava diante dos filisteus. Qualquer pessoa poderia ter previsto isso. Biblicamente sempre é afirmado que “o salário do pecado é a morte”. Se lermos o Capítulo 15 de 1 Samuel, veremos que a questão dessa guerra já havia sido levantada bem antes de Saul consultar a feiticeira.

• A parte final da adivinhação da médium, porém, não se cumpriu: nem Saul, nem seus filhos morreram no dia seguinte, mas dezoito dias após aquele dia. E mais: três filhos sobreviveram. (2 Samuel 2:8-10 e 21:8)

Concluindo o estudo sobre esse capítulo, chega-se à conclusão de que a entidade que dialogou com a feiticeira era um espírito demoníaco disfarçado de Samuel, como acontece nas sessões espíritas até os dias atuais. Tentativas de comunicação com pessoas mortas transformam-se não só numa frontal rejeição à orientação divina, sem dúvida, como são mais um ardil de Satanás para criar laços emaranhados sobre a fé e a instabilidade emocional de pessoas inocentes.

7.2 O profeta Elias reencarnou em João Batista?

Os espíritas têm feito grandes alardes com relação a essa passagem de Mateus 17:1-13, pois pretendem, com ela, justificar a falsa doutrina da reencarnação. Jesus estava num monte orando, acompanhado dos apóstolos Pedro, Tiago e João, quando Seu corpo foi transfigurado, aparecendo junto d’Ele as imagens de Moisés, do profeta Elias e de João Batista.

Moisés morrera cerca de 1.400 anos antes, reaparecendo como o mesmo Moisés e não como uma reencarnação em outro corpo. Quanto a Elias, a Bíblia nos conta em 2 Reis 2:11 que ele sequer morreu, pois foi levado, ainda vivo, pelo próprio Deus. Quanto a João Batista, aquele que foi precursor de Jesus, e que os espíritas afirmam ser a reencarnação de Elias, nasceu para viver na virtude e no espírito de Elias, conforme se lê em Lucas 1:17, uma vez que se vestia como Elias (2 Reis 1:8 e Mateus 3:4), que ambos eram homens do deserto (2 Reis 19:9,10 e Lucas 1:80) e que eram contundentes nos seus discursos, pregando, cada um a seu tempo, para governantes ímpios (2 Reis 21:20-27 e Mateus 14:1-4). Além disso, os dois apareceram JUNTOS, e não em corpos diferentes, como diz o Espiritismo.

Para se tirar qualquer dúvida quanto a essa possibilidade, o próprio João Batista, consciente da sua identidade e missão (João 1:26-32) declarou aos seus seguidores que não era Elias (João 1:21)


8. A BÍBLIA FALA DO ESPIRITISMO

No capítulo anterior mostramos como os espíritas tentam distorcer as verdades bíblicas, objetivando dar autenticidade às suas teorias. Agora, para encerrar, mostraremos a outra face da moeda, ou seja, o que a Bíblia fala do Espiritismo e de todas as práticas ocultistas. Deixaremos registradas duas passagens bem conhecidas: uma no início da Bíblia e outra no seu fechamento, para que fique bem clara a ideia constante que Deus tem sobre essas práticas ocultistas.

Nossa esperança é que esses textos falem mais com nossos leitores do que conseguimos fazer até aqui, e que isso sirva de alerta para todas as pessoas que estão querendo se comprometer com essa caminhada perigosa, oferecida pelos vários segmentos do Espiritismo. Na primeira, é Deus falando ao Seu Povo, antes de adentrarem à terra prometida, e começassem a viver junto de outros povos de culturas e crenças diferentes: na segunda, transcrevemos o último versículo escrito na Bíblia, registrando uma ordem terminantes e específica de Deus quanto ao cumprimento das coisas que estão escritas nesse livro sagrado.

“Quando tiveres entrado na terra que o Senhor teu Deus te dá, não imitarás as abominações dessas nações. Não haja no teu meio quem faça passar pelo fogo o filho ou a filha, nem adivinhador, nem prognosticador, nem agoureiro, nem feiticeiro, nem encantador, nem necromante, nem mágico, nem quem consulte os mortos. O Senhor abomina todo aquele que faz essas coisas. É por causa dessas abominações que o Senhor teu Deus expulsa essas nações de diante de ti. Serás perfeito diante do Senhor teu Deus. As nações que haverás de possuir, dão ouvidos a agoureiros e a adivinhos, mas a ti o Senhor teu Deus não permite tal prática.” (Deuteronômio 18:9-14)

“Eu advirto a todo aquele que ouvir as palavras da profecia deste livro: se alguém lhe acrescentar alguma coisa, Deus lhe acrescentará as pragas que estão escritas neste livro. E se alguém tirar quaisquer palavras do livro desta profecia, Deus lhe tirará a sua parte na árvore da vida, e da cidade santa, que estão escritas neste livro.” (Apocalipse 22:18,19)

autor.
Por: Walmir Damiani Corrêa





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