38 casais LGBT participaram do casamento coletivo realizado pela ONG Casa 1 em São Paulo; ideia é garantir a união legal antes do início do governo de Jair Bolsonaro, que se comprometeu a promover "o verdadeiro sentido do matrimônio, como união entre homem e mulher”.
Por Redação
38 casais LGBTs participaram neste domingo (16), em São Paulo, de um casamento coletivo que oficializou suas uniões. O evento foi promovido pela ONG Casa 1, que acolhe pessoas LGBTs que foram expulsas de casa e funciona como centro cultural.
Para viabilizar o casamento, a ONG lançou no início do mês um financiamento coletivo na internet. Ao todo, foram arrecadados R$47.045, que possibilitou uma festa, inclusive, com buffet.
De acordo com a ONG, o casamento coletivo teve como proposta possibilitar, para os casais que queriam, a antecipação da união legal antes do governo de Jair Bolsonaro. Conhecido por suas posições homofóbicas, o presidente eleito chegou a se comprometer com uma entidade católica, em um documento assinado, a promover “o verdadeiro sentido do matrimônio, como união entre homem e mulher”.
Para a Casa 1, há uma possibilidade do direito ao casamento LGBT, com Bolsonaro, ser “tomado”.
“As 76 pessoas que estiveram aqui para celebrar o amor e se posicionar politicamente perante do futuro sombrio que está por vir brilharam como nunca”, diz um texto divulgado nas redes sociais da ONG após o casamento.
Depois de quase 15 dias trabalhando mais de 18 horas por dia e um mês de muita dedicação e mais uma equipe gigantesca de voluntários e voluntárias realizamos o casamento coletivo da Casa 1 no último sábado.
Foram 140 casais inscritos, 100 selecionados e 38 que chegaram até o altar. Esse número reduzido se deu por motivos muito distintos, de noivo que se inscreveu sem comunicar o companheiro até mães que não conseguiram passagem para ver as filhas se casarem.
O direito ao casamento entre pessoas do mesmos sexo no Brasil não é garantido por lei, mas a união é considerada legal baseada em um entendimento do Supremo Tribunal Federal (STF) de 2011 e uma decisão de 2013 do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que criaram a jurisprudência.
Por causa disso Deus os entregou a paixões vergonhosas. Até suas mulheres trocaram suas relações sexuais naturais por outras, contrárias à natureza.
Romanos 1:26
Romanos 1:26
De modo semelhante a esses, Sodoma e Gomorra e as cidades em redor se entregaram à imoralidade e a relações sexuais antinaturais. Estando sob o castigo do fogo eterno, elas servem de exemplo.
Judas 1:7
Judas 1:7
Fora ficam os cães, os que praticam feitiçaria, os que cometem imoralidades sexuais, os assassinos, os idólatras e todos os que amam e praticam a mentira.
Apocalipse 22:15
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