Estudo Bíblico- Crenças do hinduismo-Principal religião da Índia

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Estudo Bíblico- Crenças do hinduismo-Principal religião da Índia


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O que é o hinduísmo

Principal religião da Índia, o Hinduísmo é um tipo de união de crenças com estilos de vida. Sua cultura religiosa é a união de tradições étnicas. Atualmente é a terceira maior religião do mundo em número de seguidores. Tem origem em aproximadamente 3.000 a.C na antiga cultura Védica.

O Hinduísmo da forma que o conhecemos hoje é a união de diferentes manifestações culturais e religiosas. Além da Índia, tem um grande número de seguidores em países como, por exemplo, Nepal, Bangladesh, Paquistão, Sri Lanka e Indonésia.

Crenças principais

Aqueles que seguem o Hinduísmo devem respeitar as coisas antigas e a tradição; acreditar nos livros sagrados; crer nas divindades; persistir no sistema das castas (determina o status de cada pessoa na sociedade); ter conhecimento da importância dos ritos; confiar nos guias espirituais e, ainda, acreditar na existência de encarnações anteriores.
Crenças do hinduismo-Principal religião da Índia
O nascimento de uma pessoa dentro de uma casta é resultado do karma produzido em vidas passadas. Somente os brâmanes, pertencentes as castas "superiores" podem realizar os rituais religiosos hindus e assumir posições de autoridade dentro dos templos.

Divindades do Hinduísmo

Os hindus são politeístas (acreditam em vários deuses). São os principais: Brahma (representa a força criadora do Universo); Ganesha (deus da sabedoria e sorte); Matsya (aquele que salvou a espécie humana da destruição); Sarasvati (deusa das artes e da música); Shiva (deus supremo, criador da Ioga), Vishnu (responsável pela manutenção do Universo).



Hinduísmo à luz da Bíblia

Vejamos, a seguir, um resumo das principais crenças e práticas hinduístas e como são refutadas pela Bíblia.

A crença na transmigração da alma ou reencarnação

Esta é a chave para a compreensão do emaranhado de teorias hinduístas. O hindu acredita no poder denominado “Karma”, do qual resulta o ciclOo de transmigração das almas. É uma crença comum com outras religiões orientais, quais sejam: budismo, confucionismo e xintoísmo. Foi nessas fontes que se abeberou Allan Kardec para incluir, no espiritismo francês, a teoria reencarnacionista. O espiritismo na Inglaterra não aceita essa teoria.

A Bíblia, a Palavra de Deus, não respalda essa idéia. Ao falar a Nicodemos sobre o novo nascimento, Jesus se referia a uma transformação espiritual como condição para a entrada no reino de Deus, e não a uma transformação física (vide João 3.3-12). O escritor Aos Hebreus corrobora a mesma tese, pondo por terra a teoria reencarnacionista, ao afirmar: “Aos homens está ordenado morrerem uma só vez, vindo depois o julgamento” (Hb 9.27).

O sistema de castas

A sociedade é dividida em diversas castas, sistema iniciado com base no “Varma”, que preconiza a discriminação pela cor da pele das pessoas, evoluindo para a divisão em castas. Os brâmanes, os kshatriyas e os vaishyas são as castas mais elevadas, sendo, entretanto, os brâmanes que constituem a elite, os mais importantes, destacando-se pela dedicação aos rituais e às cerimônias religiosas (entre eles se encontra o maior número de sacerdotes); e também por serem mais dedicados à educação e às atividades políticas. É a casta dominadora da Índia. Proíbem o casamento com pessoas de outras castas; além de manter uma atitude de desprezo em relação aos demais grupos sociais, por eles considerados inferiores.

Ora, à luz da Bíblia, todo tipo de discriminação é abominável, seja por motivo de cor, raça, posição social, política ou religiosa. Diante de Deus não há superioridade de um ser humano sobre outro. Todos são pecadores, destituídos da graça de Deus; porém, objetos do seu amor. “Deus não faz acepção de pessoas”, foi a conclusão a que chegou o apóstolo Pedro quando, a mandado divino, foi à casa de Cornélio – um militar estrangeiro que se converteu a Cristo, com seus familiares e amigos (At 10.34). Esta mesma verdade é reiterada em Romanos 2.11 e Efésios 6.9. A Palavra de Deus ensina o amor, o respeito e a cooperação entre as pessoas, sem qualquer discriminação.

O politeísmo

Entre os muitos deuses cultuados no hinduísmo, mencionemos apenas estes: Indra – o deus da montanha, do trovão e da chuva. Soma – o deus do alimento. Agni – deus do fogo e do sacrifício. Varma – o deus da ordem cósmica. Uchas – a deusa, filha da alvorada, sujeita a muitos nascimentos nas manhãs sem fim, e que se apaga com a luz do dia.

Na Bíblia há referência a inúmeros deuses pagãos (deuses com “d” minúsculo). Mas, o verdadeiro Deus, Criador do universo e do homem, é insubstituível, Todo-Poderoso, e único a merecer a nossa adoração, em espírito e em verdade, como ensinou Jesus (Jo 4.24). “Não terás outros deuses diante de mim”, diz o Senhor no primeiro mandamento do decálogo (Ex 20.3). E Paulo, escrevendo a Timóteo estatui: “Há um só Deus e um só Mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo homem” (1Tm 2.5). Portanto, só Deus deve ser adorado.

Culto à natureza e aos animais

O Atharva Veda, um dos livros do hinduísmo, dá grande importância à adoração das árvores e das serpentes. A vaca é um animal sagrado. Pode transitar calma e tranquilamente pelas ruas e praças das cidades, sem ser molestada; e comer o que desejar nas feiras-livres, o que será considerado uma honra para os vendedores, tal a veneração que o povo lhe dedica. Chegam os mais devotados a banhar-se na urina desse animal, acreditando que isso lhes traga algum benefício espiritual. O Mahatma Gandhi chegou a dizer que “o que distingue o hinduísmo de outras religiões é a proteção que recebe da vaca”. Aliás, os animais em geral são adorados, segundo dizem, porque pode ser que algum parente deles, dos hinduístas, tenha reencarnado em algum animal. (Pasmem!) Em razão dessa crendice é que a maioria do povo indiano é vegetariana.

Como parte do culto à natureza, o rio Ganges é tido pelo povo hindu como sagrado. Daí porque banhar-se em suas águas fétidas e poluídas é, para eles, motivo de júbilo, por acreditarem que assim podem alcançar a purificação espiritual.

Vejamos o que a Bíblia ensina a respeito deste assunto.

Primeiro, que a natureza e os animais foram criados por Deus para o bem-esta da humanidade; porém, jamais devem se constituir em objetos de adoração, vez que esta só é devida a Deus, o Criador e Sustentador de todas as coisas. Quando Jesus foi tentado pelo diabo a adorá-lo, em troca da posse dos reinos do mundo e da glória deles, respondeu com a autoridade que lhe era peculiar: “Ao Senhor teu Deus adorarás, e só a Ele servirás” (Mt 4.10). 


Com a chegada de Pedro à casa de Cornélio, este veio-lhe ao encontro, e prostrando-se aos seus pés, o adorou. Mas, o apótolo recusou a adoração, pois esta só é devida a Deus. Pedro o ergueu, dizendo: “Levanta-te, que eu também sou homem” (At 10.23-24). O apóstolo João, exilado em Patmos e arrebatado aos céus, à certa altura das revelações recebidas, prostrou-se em adoração a um dos seres celestiais que lhe falava, mas este também recusou a adoração, dizendo: “Olha, não faças tal; sou conservo teu e de teus irmãos, que têm o testemunho de Jesus; adora a Deus” (Ap 19.10).

Em segundo lugar, no que tange ao modo de os pecadores alcançarem a purificação de seus pecados, a Palavra de Deus é muito clara, mostrando que essa puriificação não acontece através da água batismal ou de cerimonialismos inventados pelos homens, mas, através do sacrifício feito por Cristo na cruz do Calvário. “O sangue de Jesus, seu Filho, nos purifica de todo o pecado” (1Jo 1.7). E Isaías, oito séculos antes da vinda de Jesus ao mundo já dizia: “Mas ele foi ferido por causa das nossas transgressões e esmagado por causa das nossas iniquidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas feridas nós fomos sarados” (Is 53.5). Vale dizer: só Jesus Cristo salva. Só Ele tem poder de transformar os pecadores em novas criaturas, e lhes dar a plena certeza da salvação eterna.

Como claramente se pode concluir, estas crenças e práticas não se coadunam com a verdade revelada por Deus em sua Palavra, que é viva e eficaz (Hb 4.12).
Fiquemo.s, pois, com Bíblia


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