Assim diz o Soberano, o Senhor, a estes ossos: Farei um espírito entrar em vocês, e vocês terão vida” (Ez 37.5).
Ao lembrar de 1948, quando após 2.000 anos de exílio do povo judeu, David Ben-Gurion declarou a fundação do Estado de Israel, e de 1967, quando Jerusalém e o monte do Templo foram reconquistados pelos judeus, meu interior fica exultante de alegria. Para muitos não judeus, que naquela ocasião se alegraram juntamente com os israelenses, o júbilo já se extinguiu. Também para muitos judeus a alegria pela reinstalação do Estado judeu está restrita. Será que se imaginava algo diferente para a terra prometida, algo como o céu na terra?
A alegria pela decretação do Estado de Israel está esquecida, pois agora inicia o real sionismo e com ele o “plano gradual” de Deus. Os carismáticos ficam eufóricos com as palavras de Deus no versículo 5: “Farei um espírito [meu Ruach ha-Kodesh, meu Espírito Santo] entrar nos ossos”. No entanto, ainda não chegou a esse ponto, pois primeiramente os ossos precisam se juntar novamente, cada um em seu devido lugar. Isso causa um forte ruído, pois tudo o que acontece em Israel faz disparar um enorme barulho na mídia. Assim, também no recanto mais distante da Terra se ouve que Deus está reunindo o seu povo. Depois formam-se os tendões e a carne sobre os ossos. A partir dos ossos secos espalhados forma-se então um corpo; porém, sem o fôlego, sem o Ruach ha-Kodesh.
Em seguida, porém, ouve-se a voz do rabino capelão: “‘Não por força nem por violência, mas pelo meu Espírito’, diz o Senhor dos Exércitos” (Zc 4.6). Isso novamente põe nossos pés no chão, lembrando que não depende de nós, mas do Senhor. Esta é a terceira e última fase do plano gradual de Deus. Será quando Deus derramar o seu Espírito sobre os ossos reunidos do corpo de Israel: “Am yisrael chai – o povo de Israel vive!”. — israeltoday.co.ilLudwig Schneider
Ao lembrar de 1948, quando após 2.000 anos de exílio do povo judeu, David Ben-Gurion declarou a fundação do Estado de Israel, e de 1967, quando Jerusalém e o monte do Templo foram reconquistados pelos judeus, meu interior fica exultante de alegria. Para muitos não judeus, que naquela ocasião se alegraram juntamente com os israelenses, o júbilo já se extinguiu. Também para muitos judeus a alegria pela reinstalação do Estado judeu está restrita. Será que se imaginava algo diferente para a terra prometida, algo como o céu na terra?
Muitos não querem admitir que o sionismo é um movimento nacional e não espiritual. É o que Deus nos mostra figuradamente na visão de Ezequiel 37. Na política podemos chamar isso de “plano gradual”.
A visão de Ezequiel inicia com a ação de Deus chamando, isto é, sacudindo os judeus que se encontravam em estado de êxtase, conforme descreve o Salmo 126, confrontando-os com a morte, pois Deus coloca o profeta Ezequiel – e junto com ele o povo de Israel – dentro de um campo de ossos secos.
Quem se lembra das fotos captadas de cadáveres nos campos de concentração pode observar que Deus colocou Ezequiel e o povo judeu em um campo de mortos real e não virtual. Em meio a esses cadáveres, Deus pergunta: “Filho do homem, estes ossos poderão tornar a viver?”, e Ezequiel, em estado de choque, responde: “Ó Soberano Senhor, só tu o sabes”!
Por isso, não espere muito de Israel. Em sua posição, Israel continua sendo o povo santo, escolhido, porém ainda não na situação, pois isso acontecerá somente bem no final.
Poderíamos agora imaginar que esse plano gradual conduz o povo judeu ao seu destino ininterruptamente. Isso seria ótimo! No entanto, o povo de Israel não acompanha isso, pois ele constantemente se afasta do caminho de Deus. Em todo caso, porém, ele não segue outro caminho a não ser o caminho de Deus para o alvo prometido.
Os profetas da Bíblia exortam o povo de Israel por causa de seus pastores insensatos (Zc 11.5,15-16), que por causa deles Deus não poupará os habitantes de Israel. Assim, Israel precisa se submeter a mais uma semana de sete anos (Dn 7.21; 8.24; 9.27). Essa tribulação terá um fim quando o povo de Israel se arrepender e voltar para o seu Deus. Então Deus derramará o seu Espírito sobre o povo e assim, o que até então era apenas um corpo de povo, será transformado em um povo cheio do Espírito Santo.
Acompanhei os meus filhos e posteriormente os meus netos ao serem convocados para o serviço militar israelense. Eles se portam com firmeza, batem continência e recebem uma arma na mão. Então eles correm até o próximo oficial, o qual lhes abre a camisa da farda e coloca uma Bíblia sobre o peito. Nós, os pais ou avós, olhamos orgulhosos para os nossos rebentos, dos quais agora depende a segurança de Israel.
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ESTUDO BIBLICO