Como lidar com momentos escuros da alma
De modo geral, eu não luto com períodos de tristeza prolongada. Minhas “depressões” duram apenas algumas horas. No entanto, eu conheço pessoalmente cristãos sérios que ficam por longos períodos de tempo incapacitados de reagir por um estado mental de profunda desesperança. Houve um ano em minha vida em que eu me deixei levar por amargura (pecado) diante de algo que entendi como ofensa, e as consequências foram noites e dias sem perspectiva, sem esperança, vivendo alheio ao meu Salvador (mais uma vez: pecado).
Em uma destas noites eu acordei no meio da madrugada e minha mente começou a passar um velho e amargo “filme”. No caso, eu revivia uma ofensa e voltava a viver a dor e a indignação. Tentei orar, mas minha mente parecia estar em um beco sem saída. Um pensamento invadiu minha mente após algum tempo: “Eu te amo e meu amor é suficiente!”. O pensamento soou como uma voz em minha mente. Acredito que foi uma intervenção sobrenatural de Deus. Gostaria de dizer que esta é uma experiência normal para mim, mas infelizmente foi uma exceção (muito bem-vinda).
Jesus nos diz que nos traz uma vida em abundância. Isso não significa uma vida sem desafios. A promessa de Deus é uma vida em confiança e na presença dele.
Passei então a “discutir” com o pensamento. Em minha mente eu argumentava: “Pode ser, mas ele (meu ofensor) não podia ter feito isso comigo!”. Novamente o pensamento vinha à minha mente: “Eu te amo e meu amor é suficiente!”. Esse debate continuou por quase uma hora. Até que finalmente me rendi e confessei minha arrogância, minha justiça própria e minha amargura. Repeti (embora não sentisse isso!): “É verdade Senhor, tu me amas e teu amor é suficiente”. Continuei repetindo esta oração enquanto meu coração se rendia mais e mais ao meu Senhor. Foi para mim o princípio de um processo em que fui liberto da cadeia que eu havia permitido que o Diabo criasse para mim.
Não conto este relato para estabelecer um processo de cura de depressão. Sei que este estado mental é algo muito mais complexo. Para mim, esse se tornou um exemplo encapsulado do poder da Palavra em libertar nossa mente desse e de outros processos mentais nos quais nos deixamos aprisionar. Como reagir quando nos damos conta de que estamos em um estado do qual não conseguimos sair? Eu me refiro a pensamentos repetidos e paralisantes. Refiro-me a discussões mentais que se repetem sempre com resultados frustrantes. Refiro-me a “filminhos” em que repito discussões ou revivo meus medos de forma interminável e, em geral, em uma versão piorada da realidade. Deixe-me alistar alguns passos que tenho tomado e que têm me conduzido à liberdade, ainda que, às vezes, ao longo de um processo demorado:
Avalie seus próprios pensamentos. Não se pode julgar uma emoção, mas pode-se avaliar tanto os fatos que a provocaram como as reações que ela provoca. Imagine comigo a seguinte situação: eu ouço uma crítica infundada. Revoltado com a crítica, eu desanimo do que estava fazendo e passo a reagir com ira ou alienação. O sentimento de indignação diante da crítica ou a sensação de injustiça e tristeza é verdadeira, mas a crítica em si não é, e minha reação também não foi correta diante de Deus. Não adianta eu dizer que foi isso que eu senti (verdade) se meu sentimento foi baseado em uma mentira. Essa situação descreve armadilhas que Satanás usa para nos aprisionar (2Timóteo 2.26; Jeremias 17.9).
Procure na Bíblia o que Deus tem a dizer sobre esta situação, sobre você. A experiência que descrevi acima não representa algo normal e corriqueiro em minha vida. Em geral o Senhor me leva a procurar e encontrar por mim mesmo as verdades que devem confrontar meu coração. Aquela foi uma exceção pela misericórdia de Deus. Identifique quais verdades em sua vida confrontam as mentiras que aprisionam sua mente (João 8.31-32; 17.17; 2Coríntios 10.3-5).
Ore com convicção afirmando estas verdades, mesmo que você “não sinta” estas verdades. Com isso não digo para ignorar suas emoções, mas não permita que estas determinem seus pensamentos e reações. Ouvi certa vez uma frase que foi fundamental em minha vida: “O que eu sinto não determina quem eu sou” (Isaías 55.9; Romanos 8.31-39).
Procure ajuda. Converse com um cristão mais experiente, converse com seu pastor, procure ajuda profissional cristã e, especialmente, não acredite na mentira de que você vai sair desta sozinho (Hebreus 10.24-25; Tiago 5.16).
Jesus nos diz que nos traz uma vida em abundância (João 10.10). Isso não significa uma vida sem desafios (João 16.33). A promessa de Deus é uma vida em confiança e na presença dele. Como somos caídos, com frequência nossa mente se envereda por caminhos em que nos vemos derrotados. Minha oração é que possamos lidar com estas situações baseados na verdade e nas misericórdias de nosso Deus.
De modo geral, eu não luto com períodos de tristeza prolongada. Minhas “depressões” duram apenas algumas horas. No entanto, eu conheço pessoalmente cristãos sérios que ficam por longos períodos de tempo incapacitados de reagir por um estado mental de profunda desesperança. Houve um ano em minha vida em que eu me deixei levar por amargura (pecado) diante de algo que entendi como ofensa, e as consequências foram noites e dias sem perspectiva, sem esperança, vivendo alheio ao meu Salvador (mais uma vez: pecado).
Em uma destas noites eu acordei no meio da madrugada e minha mente começou a passar um velho e amargo “filme”. No caso, eu revivia uma ofensa e voltava a viver a dor e a indignação. Tentei orar, mas minha mente parecia estar em um beco sem saída. Um pensamento invadiu minha mente após algum tempo: “Eu te amo e meu amor é suficiente!”. O pensamento soou como uma voz em minha mente. Acredito que foi uma intervenção sobrenatural de Deus. Gostaria de dizer que esta é uma experiência normal para mim, mas infelizmente foi uma exceção (muito bem-vinda).
Jesus nos diz que nos traz uma vida em abundância. Isso não significa uma vida sem desafios. A promessa de Deus é uma vida em confiança e na presença dele.
Passei então a “discutir” com o pensamento. Em minha mente eu argumentava: “Pode ser, mas ele (meu ofensor) não podia ter feito isso comigo!”. Novamente o pensamento vinha à minha mente: “Eu te amo e meu amor é suficiente!”. Esse debate continuou por quase uma hora. Até que finalmente me rendi e confessei minha arrogância, minha justiça própria e minha amargura. Repeti (embora não sentisse isso!): “É verdade Senhor, tu me amas e teu amor é suficiente”. Continuei repetindo esta oração enquanto meu coração se rendia mais e mais ao meu Senhor. Foi para mim o princípio de um processo em que fui liberto da cadeia que eu havia permitido que o Diabo criasse para mim.
Não conto este relato para estabelecer um processo de cura de depressão. Sei que este estado mental é algo muito mais complexo. Para mim, esse se tornou um exemplo encapsulado do poder da Palavra em libertar nossa mente desse e de outros processos mentais nos quais nos deixamos aprisionar. Como reagir quando nos damos conta de que estamos em um estado do qual não conseguimos sair? Eu me refiro a pensamentos repetidos e paralisantes. Refiro-me a discussões mentais que se repetem sempre com resultados frustrantes. Refiro-me a “filminhos” em que repito discussões ou revivo meus medos de forma interminável e, em geral, em uma versão piorada da realidade. Deixe-me alistar alguns passos que tenho tomado e que têm me conduzido à liberdade, ainda que, às vezes, ao longo de um processo demorado:
Avalie seus próprios pensamentos. Não se pode julgar uma emoção, mas pode-se avaliar tanto os fatos que a provocaram como as reações que ela provoca. Imagine comigo a seguinte situação: eu ouço uma crítica infundada. Revoltado com a crítica, eu desanimo do que estava fazendo e passo a reagir com ira ou alienação. O sentimento de indignação diante da crítica ou a sensação de injustiça e tristeza é verdadeira, mas a crítica em si não é, e minha reação também não foi correta diante de Deus. Não adianta eu dizer que foi isso que eu senti (verdade) se meu sentimento foi baseado em uma mentira. Essa situação descreve armadilhas que Satanás usa para nos aprisionar (2Timóteo 2.26; Jeremias 17.9).
Procure na Bíblia o que Deus tem a dizer sobre esta situação, sobre você. A experiência que descrevi acima não representa algo normal e corriqueiro em minha vida. Em geral o Senhor me leva a procurar e encontrar por mim mesmo as verdades que devem confrontar meu coração. Aquela foi uma exceção pela misericórdia de Deus. Identifique quais verdades em sua vida confrontam as mentiras que aprisionam sua mente (João 8.31-32; 17.17; 2Coríntios 10.3-5).
Ore com convicção afirmando estas verdades, mesmo que você “não sinta” estas verdades. Com isso não digo para ignorar suas emoções, mas não permita que estas determinem seus pensamentos e reações. Ouvi certa vez uma frase que foi fundamental em minha vida: “O que eu sinto não determina quem eu sou” (Isaías 55.9; Romanos 8.31-39).
Procure ajuda. Converse com um cristão mais experiente, converse com seu pastor, procure ajuda profissional cristã e, especialmente, não acredite na mentira de que você vai sair desta sozinho (Hebreus 10.24-25; Tiago 5.16).
Jesus nos diz que nos traz uma vida em abundância (João 10.10). Isso não significa uma vida sem desafios (João 16.33). A promessa de Deus é uma vida em confiança e na presença dele. Como somos caídos, com frequência nossa mente se envereda por caminhos em que nos vemos derrotados. Minha oração é que possamos lidar com estas situações baseados na verdade e nas misericórdias de nosso Deus.
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