A pandemia do coronavírus tem a ver com a Grande Tribulação?

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A pandemia do coronavírus tem a ver com a Grande Tribulação?


A pandemia do coronavírus tem a ver com a Grande Tribulação? 

Não, a pandemia do coronavírus é refresco perto do que virá na Grande Tribulação. 

No máximo um aperitivo, mas não é ainda o fato em si. Raciocine comigo: Em 1918 teve a Gripe Espanhola que matou 50 milhões de pessoas logo depois da Primeira Grande Guerra, que matou 10 milhões.

Antes disso outras guerras, pragas, epidemias também aconteceram, como a Peste Negra entre 1347 e 1351, que dizimou metade da população europeia. 

As estimativas, imprecisas pela falta de controle e comunicação na época, vão de 75 a 200 milhões de mortes. Estudiosos mais conservadores estimam que a população mundial de 450 milhões na época teria caído para um número entre 350 a 370 milhões.

Mas nada se compara a um evento que simplesmente destruiu toda a população mundial, que calcula-se que fosse de bilhões de pessoas. Estudos que encontrei no site de um cientista cristão chamado Lambert Dolphin e leva em consideração as diferentes gerações e principalmente o tempo de vida, resistência a doenças e o lento envelhecimento, além da capacidade de procriar dos antediluvianos, chega ao impressionante número de 9 bilhões de pessoas habitando o planeta. Tirando a família de Noé, bilhões de pessoas teriam sucumbido no dilúvio. 

Você encontra esses estudos em inglês no site ldolphin.org com os títulos "World Population Since Creation" e "Population of the PreFlood World".

Se você achou um exagero eu dizer que esta pandemia de coronavírus é refresco perto do que acontecerá na Grande Tribulação é porque deve ter se esquecido do que o próprio Senhor disse: "Porque haverá então grande aflição, como nunca houve desde o princípio do mundo até agora, nem tampouco há de haver." (Mt 24:21).

A pandemia do coronavírus tem a ver com a Grande Tribulação?


Agora me diga: Você acha que o coronavírus está causando uma tribulação ou aflição maior que as guerras mundiais, a Gripe Espanhola, a Peste Negra e principalmente o Dilúvio? Nem em sonho, não é mesmo? Então descarte todas essas teorias conspiratórias que dizem que já estaríamos passando pela Grande Tribulação, da qual Jesus disse que "nunca houve desde o princípio do mundo".

Em momentos de guerras, tragédias e grande comoção não faltam os falsos profetas querendo tirar vantagem disso.

 Então, antes de tudo, rejeite todos os que de alguma maneira quiserem seu dinheiro para fazer previsões e apontar soluções em meio a esta epidemia. 

A pandemia do coronavírus tem a ver com a Grande Tribulação?


A pandemia do coronavírus tem a ver com a Grande Tribulação?


Curandeiros e charlatães surgirão aos montes que não livrarão você do coronavírus mas conseguirão esvaziar sua carteira.

Siga as recomendações médicas e fuja dos usuais curandeiros da TV, sejam eles padres, pastores ou médiuns. Será que já se esqueceu daquele médium que acrescentou "de Deus" ao próprio nome e era procurado por celebridades de todo o mundo em busca de cura? Da última vez foi procurado pela polícia e preso.

Alguns dirão a você que estamos na Grande Tribulação, o que é mentira. 

Outros tentarão convencê-lo de que estamos já no "quarto selo" e esta pandemia seria o "cavalo amarelo" de Apocalipse 6:7-8. Também não é. 

Fique tranquilo porque a Igreja não passará pela Grande Tribulação, ela será tirada antes. "Porque deste atenção à minha exortação quanto a suportar os sofrimentos com paciência, Eu, igualmente, te livrarei da hora da tribulação que virá sobre o mundo todo, para pôr à prova os que habitam sobre a terra." (Ap 3:10).

Fuja das teorias conspiratórias e dos terroristas psicológicos que são abundantes no Youtube. 

Você reconhece um quando olha a lista de vídeos dele que mais parece os sustos do Trem Fantasma do parque de diversões.

Não tem nenhum tema de consolo e edificação, só terror. Se quiser mesmo entender o livro de Apocalipse comece aprendendo a dividir o livro. "Procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja [ou divide] bem a palavra da verdade". (2 Tm 2:15).

Todo livro tem um índice que aponta para suas divisões em capítulos. A Bíblia originalmente não tem divisões em capítulos e versículos, mas o livro de Apocalipse tem um índice logo no início que o divide em três partes: "Escreve, pois, as coisas que viste, e as que são, e as que hão de acontecer depois destas." (Ap 1:19).

Pronto, agora você já tem o índice o livro e pode entender suas três divisões. "As coisas que viste" se referem à aparição, para João, do Senhor no caráter do "Filho do Homem", que é como ele voltará a este mundo. Não virá como o manso Cordeiro de Deus se deixando bater, cuspir e pregar numa cruz. Virá como um Juiz justo e severo.

Então o índice mostra que a segunda parte é a das coisas "que são", isto é, o tempo que era presente para João e é presente para nós também. Falo das sete cartas às sete igrejas, que eram contemporâneas de João. Mas uma leitura atenta mostra que essas cartas também eram representativas de um tempo ainda futuro em relação aos dias de João, indicando a história do testemunho de Deus no tempo da Igreja na terra.

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A história começa com Éfeso, que indica os primeiros anos do período pós-apostólico, e segue até Laodiceia, a última que representa os últimos dias. Na primeira fase, apesar de já existirem falsos apóstolos, vemos que o Senhor "anda no meio dos sete candeeiros de ouro" (Ap 2:1). Ele ainda era o centro do testemunho da Igreja na terra, representado pelos "sete candeeiros de ouro".

Na última fase do testemunho de Deus no mundo o Senhor está "à porta" batendo em busca de comunhão individual — "se alguém ouvir a minha voz, e abrir a porta, entrarei em sua casa, e com ele cearei, e ele comigo." (Ap 3:20). Particularmente creio que estamos vivendo este período, no qual a cristandade como um todo diz: "Rico sou, e estou enriquecido, e de nada tenho falta" a que o Senhor retruca "que és um desgraçado, e miserável, e pobre, e cego, e nu" (Ap 3:17).

Recapitulando, vimos do índice do livro de Apocalipse o momento da visão que teve o apóstolo João, depois vimos as coisas "que são", isto é, as que se referem ao período da Igreja, que João viveu e nós vivemos também. Neste ponto você poderá perguntar: "E quais são as coisas que hão de acontecer depois destas"? Fico contente que tenha perguntado porque assim você nunca mais se esquecerá do ponto onde a história da Igreja na terra termina e o ponto assinalado como "depois destas coisas".

Sim, é com esta mesma expressão que o apóstolo assinala o início do capítulo 4 de seu livro de Apocalipse: "Depois destas coisas, olhei, e eis que estava uma porta aberta no céu; e a primeira voz que, como de trombeta, ouvira falar comigo, disse: Sobe aqui, e mostrar-te-ei as coisas que depois destas devem acontecer. E logo fui arrebatado no Espírito, e eis que um trono estava posto no céu, e um assentado sobre o trono." (Ap 4:1-2).

Nem precisei desenhar para você perceber que o capítulo 4 abre um cenário diante dos olhos de João que a partir daí assistirá a tudo de camarote a partir do céu, e não da terra. No mundo as coisas continuarão acontecendo como se o relógio profético do Antigo Testamento tivesse parado, um parêntese de mais de dois mil anos tivesse sido aberto para fazer caber o tempo da Igreja, e depois de fechado esse parêntese o relógio voltasse a bater.

Agora pergunto: Onde se localiza no tempo os eventos dos sete selos e do cavalo amarelo e tantas outras tragédias que caracterizarão a Grande Tribulação? Se você respondeu "Depois destas coisas", então acertou e entendeu que a Igreja não passará por nada disso descrito do capítulo 4 em diante. Ela reaparece no capítulo 19, já no céu e como "esposa" que "já se aprontou para as bodas do Cordeiro".

Depois nós a vemos no capítulo 21 sendo chamada de "santa cidade, a nova Jerusalém, que de Deus descia do céu, adereçada como uma esposa ataviada para o seu marido... e um dos sete anjos... dizendo: Vem, mostrar-te-ei a esposa, a mulher do Cordeiro. E levou-me em espírito a um grande e alto monte, e mostrou-me a grande cidade, a santa Jerusalém, que de Deus descia do céu. " (Ap 21:2, 9:10).

Para ela aparecer descendo do céu é preciso saber quando foi que subiu para lá, não é mesmo? Se você disser que isso foi no arrebatamento, tipificado pelo arrebatamento de João na virada do capítulo 3 para o 4, e explicado em detalhes em 1 Tessalonicenses 4:16-17 e 1 Coríntios 15:51-51 você acertou. O que dizem as passagens?

"Porque o mesmo Senhor descerá do céu com alarido, e com voz de arcanjo, e com a trombeta de Deus; e os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro. Depois nós, os que ficarmos vivos, seremos arrebatados juntamente com eles nas nuvens, a encontrar o Senhor nos ares, e assim estaremos sempre com o Senhor... Eis aqui vos digo um mistério: Na verdade, nem todos dormiremos, mas todos seremos transformados; num momento, num abrir e fechar de olhos, ante a última trombeta; porque a trombeta soará, e os mortos ressuscitarão incorruptíveis, e nós seremos transformados." (1 Ts 4:16-17; 1 Co 15:51-52).

Portanto, agora se aparecer alguém querendo inquietar sua alma com falsas profecias e interpretações equivocadas da Bíblia, você saberá que não é de Deus. Isso já estava acontecendo nos dias de Paulo, quando os Tessalonicenses começaram a achar que a perseguição e tribulação que estavam sofrendo, que não era coisa pouca, já seria a Grande Tribulação. Não era, e Paulo explicou a eles:

"Ora, irmãos, rogamo-vos, pela vinda de nosso Senhor Jesus Cristo, e pela nossa reunião com ele, que não vos movais facilmente do vosso entendimento, nem vos perturbeis, quer por espírito, quer por palavra, quer por epístola, como de nós, como se o dia de Cristo estivesse já perto. Ninguém de maneira alguma vos engane; porque não será assim sem que antes venha a apostasia, e se manifeste o homem do pecado, o filho da perdição, o qual se opõe, e se levanta contra tudo o que se chama Deus, ou se adora; de sorte que se assentará, como Deus, no templo de Deus, querendo parecer Deus." (2 Ts 2:1-4).

Ele estava dando o antídoto, não contra o sofrimento que passavam, mas contra os que os perturbavam "quer por espírito, quer por palavra, quer por epístola", e se Paulo vivesse em nossos dias teria acrescentado "quer por Whatsapp, quer por Facebook, quer por YouTube, quer por Twitter, quer por Instagram..." e seja lá o que mais irão inventar.

Ele começa falando de quando o Senhor virá para sua Igreja, que é o assunto das passagens que citei em 1 Tessalonicenses 4 e 1 Coríntios 15.

 A expressão "o dia de Cristo" ou em outras traduções "o dia do Senhor" é a vinda de Cristo para julgar o mundo para reinar, o que acontecerá no mínimo sete anos após sua vinda para nos encontrarmos com ele nos ares. 

E esse "dia de Cristo" ou "dia do Senhor" não acontecerá antes de "o homem do pecado, o filho da perdição" seja revelado, o que já elimina uma dúzia de teorias conspiratórias de que seja o Papa, o presidente da França, o rei da Espanha ou o Chapolin Colorado.

Acho que se eu recebesse um dólar para responder dúvidas plantadas nas mentes dos incautos que dão ouvidos a teorias conspiratórias hoje eu estaria milionário. 

Então de uma vez por todas, descanse no Senhor e não dê ouvidos e nem seu dinheiro aos pregadores de sinistroses que usam de terrorismo psicológico para fazerem você abrir a carteira e viver uma vida miserável.
por Mario Persona


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