Salmo 24: Quem É Esse Rei da Glória?
A partir do reinado de Davi, que governou sobre os hebreus cerca de 1.000 anos antes da vinda de Jesus, Jerusalém se tornou a cidade mais importante para o povo de Israel. Com a chegada da Arca da Aliança, o móvel mais importante na religião judaica, Davi se empenhou na organização dos cultos e nas preparações para a construção do templo, que seria realizada durante o reinado do seu filho Salomão.
É provável que o Salmo 24 tenha sido escrito na ocasião da chegada da Arca, que havia sido negligenciada durante décadas antes do reinado de Davi. Ele animou o povo para buscar a Arca, que representou simbolicamente o trono de Deus.
Levaram esse móvel tão importante para Jerusalém em uma grande procissão de comemoração festiva. Davi participou dessa procissão, mas não vestido como rei. Ele usou uma roupa de linho do tipo usado pelos sacerdotes e entrou junto com as pessoas comuns. O foco não estava em Davi, e sim em outro rei. O Rei da Glória que chegou em Jerusalém foi o próprio Senhor!
“Ao SENHOR pertence a terra e tudo o que nela se contém, o mundo e os que nele habitam. Fundou-a ele sobre os mares e sobre as correntes a estabeleceu” (versos 1 e 2). O Salmo começa em um exaltado tom de adoração do Deus do universo. Os filisteus que haviam tomado a Arca da Aliança acreditavam em deuses locais e limitados.
“Ao SENHOR pertence a terra e tudo o que nela se contém, o mundo e os que nele habitam. Fundou-a ele sobre os mares e sobre as correntes a estabeleceu” (versos 1 e 2). O Salmo começa em um exaltado tom de adoração do Deus do universo. Os filisteus que haviam tomado a Arca da Aliança acreditavam em deuses locais e limitados.
Duzentos anos depois de Davi, o profeta Jonas, um israelita, achou que poderia fugir do domínio de Deus. Na época dos judeus, era bem difundido o pensamento de que Deus se preocupava somente com os judeus. A linguagem de Davi, porém, reflete a compreensão da soberania de Deus. Ele não é um entre vários deuses, mas o único Deus que reina sobre o mundo inteiro.
O segundo verso apresenta o argumento fundamental para essa doutrina bíblica do reino universal de Deus. Ele criou o mundo, então ele exerce autoridade total sobre toda a sua criação.
Uma vez que o homem reconheça a existência do seu Criador, ele deve buscar conhecimento de Deus e da sua vontade. Mas, será que há condições para ter comunhão com um Ser tão poderoso? Davi levanta essa pergunta (que é muito parecida com a interrogação que inicia o Salmo 15) no verso 3: “Quem subirá ao monte do SENHOR? Quem há de permanecer no seu santo lugar?”
A resposta, que frisa alguns aspectos da integridade espiritual que Deus deseja das suas criaturas, encontra-se no verso 4: “O que é limpo de mãos e puro de coração, que não entrega a sua alma à falsidade, nem jura dolosamente”.
Uma vez que o homem reconheça a existência do seu Criador, ele deve buscar conhecimento de Deus e da sua vontade. Mas, será que há condições para ter comunhão com um Ser tão poderoso? Davi levanta essa pergunta (que é muito parecida com a interrogação que inicia o Salmo 15) no verso 3: “Quem subirá ao monte do SENHOR? Quem há de permanecer no seu santo lugar?”
A resposta, que frisa alguns aspectos da integridade espiritual que Deus deseja das suas criaturas, encontra-se no verso 4: “O que é limpo de mãos e puro de coração, que não entrega a sua alma à falsidade, nem jura dolosamente”.
Deus quer mãos limpas, não envolvidas em práticas pecaminosas, mas a espiritualidade que ele deseja vai muito além dos atos visíveis. Ele não quer apenas as mãos, mas um coração puro e uma alma honesta! Esses versos nos lembram dos princípios ensinados por Jesus no Sermão do Monte, no qual ele ensinou a importância de controlar os pensamentos e as atitudes, e não somente os atos. Da mesma forma que Salmo 15 enfatiza a necessidade de controlar a língua, esse também fala de evitar juramentos enganosos.
O benefício para aquele que respeita os princípios morais e éticos revelados por Deus é grande, pois ele obtém o favor do Senhor (verso 5). O domínio de Deus é universal e ele oferece sua comunhão para todos, mas não devemos imaginar que esse privilégio seja dado a todos. O prêmio de estar com Deus é exclusivamente para aqueles que buscam sua presença (verso 6). Aqueles que buscam com diligência recebem o dom gratuito oferecido pelo Senhor.
No final do Salmo, Davi bane qualquer noção da sua própria importância e dirige toda a honra a Deus. Abram os portões, pois o Senhor, o Rei da Glória, deve ser recebido e bem-vindo no meio do seu povo! Ele é o forte e poderoso Senhor dos Exércitos que entra pelos portais eternos para governar para sempre. Duas vezes o salmista pergunta: “Quem é o Rei da Glória?”. Não há dúvida. Apesar de serem reis abençoados e prósperos, nem Davi nem seu filho Salomão tinha direito ao título “Rei da Glória”. O Rei da Glória era e sempre será o poderoso Senhor que criou o mundo.
No ensinamento do Novo Testamento, cada pessoa que se converte ao Senhor é o templo onde Deus habita. Devemos manter os portões do nosso coração sempre abertos para receber o único que tem direito de governar em nossas vidas.
-por Dennis Allan
O benefício para aquele que respeita os princípios morais e éticos revelados por Deus é grande, pois ele obtém o favor do Senhor (verso 5). O domínio de Deus é universal e ele oferece sua comunhão para todos, mas não devemos imaginar que esse privilégio seja dado a todos. O prêmio de estar com Deus é exclusivamente para aqueles que buscam sua presença (verso 6). Aqueles que buscam com diligência recebem o dom gratuito oferecido pelo Senhor.
No final do Salmo, Davi bane qualquer noção da sua própria importância e dirige toda a honra a Deus. Abram os portões, pois o Senhor, o Rei da Glória, deve ser recebido e bem-vindo no meio do seu povo! Ele é o forte e poderoso Senhor dos Exércitos que entra pelos portais eternos para governar para sempre. Duas vezes o salmista pergunta: “Quem é o Rei da Glória?”. Não há dúvida. Apesar de serem reis abençoados e prósperos, nem Davi nem seu filho Salomão tinha direito ao título “Rei da Glória”. O Rei da Glória era e sempre será o poderoso Senhor que criou o mundo.
No ensinamento do Novo Testamento, cada pessoa que se converte ao Senhor é o templo onde Deus habita. Devemos manter os portões do nosso coração sempre abertos para receber o único que tem direito de governar em nossas vidas.
-por Dennis Allan
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