Os relacionamentos estão sendo , a exemplo de alguns materiais, um tanto quanto descartáveis.
A internet chegou e trouxe esta novidade, podendo ser para bem ou para o mal. Com um clique você estabelece um relacionamento, mas com um outro você exclui aquela pessoa.
Eu fico pensando o reflexo disso na realidade da vida. Qual o reflexo que trará para a vida conjugal, para as amizades, para o namoro, enfim, estes relacionamentos que devam ser mais íntimos e duradouros.
Bom, mas de qualquer forma, não é sobre relacionamentos superficiais que eu quero te convidar para refletirmos, mas sim, sobre relacionamentos duradouros, alicerçados no amor verdadeiro , onde-se paga o preço necessário para que os vínculos não se percam, mas que se fortaleçam cada dia mais.
Gostaria de meditar um pouco sobre relacionamentos onde um conta com o outro, onde a paciência e o perdão tem que estar presentes, onde um é o suporte para a vida do outro.
Vamos trazer a reflexão para o relacionamento conjugal, que é o primeiro relacionamento humano estabelecido por Deus, ele vem antes de qualquer outro.
O que me despertou é a história de um homem chamado Jacó que amou uma mulher, chamada Raquel. Esta história tem o seu registro no livro de Gn 29:16-20:
“E Labão tinha duas filhas; o nome da mais velha era Lea, e o nome da menor Raquel.
Lea, porém, tinha olhos tenros, mas Raquel era de formoso semblante e formosa à vista.E Jacó amava a Raquel, e disse: Sete anos te servirei por Raquel, tua filha menor.
Então disse Labão: Melhor é que eu ta dê, do que a dê a outro varão; fica comigo.
Assim serviu Jacó sete anos por Raquel; e foram, aos seus olhos, como poucos dias, pelo muito que a amava.”
Puxa, que amor é esse? Quem era esse homem ? O que havia naquela mulher que o encantou dessa maneira? Este texto realmente nos desperta o interesse.
Os atos de um homem refletem o seu coração. Veja como foi o primeiro encontro de Jacó com Raquel em Gn 29:
“Estando ele ainda falando com eles, veio Raquel com as ovelhas do seu pai; porque ela era pastora.
E aconteceu que, vendo Jacó a Raquel, filha de Labão, irmão da sua mãe, e as ovelhas de Labão, irmão da sua mãe, chegou Jacó, e revolveu a pedra de sobre a boca do poço, e deu de beber às ovelhas de Labão, irmão da sua mãe. E Jacó beijou a Raquel, e levantou a sua voz, e chorou.”
Ele entra na vida de Raquel com um ato de bondade e cavalheirismo, para depois , logo em seguida, mostrar-se um homem amável e sensível, ele a beijou e chorou de alegria por te-la encontrado.
Quantas vezes você chorou por seu cônjuge, seu namorado ou noivo ? Quantas vezes você usa de cavalheirismo com ele ao longo dos seus muitos encontros?
Pois é, mas está histórica está apenas começando. Jacó se apaixona por Raquel e por ela se propõe a trabalhar por longos sete anos.
E foi um tempo de ansiedade, de desejo de tê-la em seus braços no interior de sua tenda. Esta parte da história se resume com as seguintes palavras:
Gn 29:20-Assim serviu Jacó sete anos por Raquel; e foram, aos seus olhos, como poucos dias, pelo muito que a amava.
O amor deste homem era tão grande que trabalhou sete anos , mas que aos seus olhos foram como que poucos dias, tamanho era o seu amor.
Para ele, ter Raquel valia qualquer sacrifício, isso dizia o quanto ela era importante para a vida dele.
Será que você está preparado para um sacrifício pelo seu amor? O que você é capaz de fazer para ter o seu amor contigo. O quanto você está disposto a fazer par que isso aconteça?
Penso que algumas mulheres lerão esta reflexão e exclamarão, “Ah, quem dera fosse assim comigo também”.
Jacó não era um homem perfeito, tinha uma história um tanto quanto complicada, mas com relação ao seu amor por Raquel, uma coisa linda.
Bom , mas voltando aqui. Vencido os sete anos, Jacó procura o pai de Raquel e diz:
Gn 29:21 - E disse Jacó a Labão: Dá-me minha mulher, porque os meus dias são cumpridos, para que eu entre a ela.
Na versão atualizada do Pr Ismael, Jacó está falando o seguinte: “ Me entrega logo a minha mulher, eu quero gozar com ela as delícias do amor e do sexo, é chegado o nosso momento.
O que dizer de Jacó e Raquel , diante da realidade perniciosa que vivemos, com namorados ficando, transando e traindo.
O que dizer diante de homens que não querem nem mesmo assumir o seu papel de provedor do lar, alguns se casam mas o pai é quem trata. Outros geram filhos, mas é o avô quem tem que pagar a pensão alimentícia.
Mas a história continua...:
Chega a noite de núpcias, Jacó está na sua tenda, e a sua mulher chega e com ele se deita, eles fazem amor, consuma-se um casamento. Mas para o desespero de Jacó, a mulher com quem se deitou não era Raquel, mas a sua irmã Léa.
Ele entra em desespero e vai reclamar ao sogro. Não há mais o que fazer. Léa agora era dele, sua mulher.
Mas daí vem a proposta, Jacó teria que trabalhar mais sete anos por Raquel. E assim Jacó recebe Raquel e trabalha por ela mais sete anos.
Estamos vivendo também um tempo de atalhos, as pessoas estão procurando sempre o caminho mais fácil, mais curto.
Isto em alguns casos é válido, mas nas questões dos relacionamentos não é nada interessante.
Os atalhos são as precipitações, a superficialidade, a quebra de princípios e valores para o casal.
Você que está namorando seja desafiado por este texto, você que já é casado, repense a vida, e veja alguns valores que havia em Jacó, como bondade, cavalheirismo, amor intenso, motivação para o trabalho e resiliência. Que as meninas saibam esperar. Este é o propósito.
Quem ama, trabalha pela pessoa amada, quem ama paga o preço que for para ter o seu amor. Qual o sacrifício que você está disposto a fazer pelo seu amor? Pense nisso.
Um abraço.
Pr Ismael.
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CASAMENTO ABENÇOADO