À APOSTASIA DA IGREJA MODERNA-Quem tem ouvidos,
Tenho um livro que considero uma raridade. Tão difícil de de achar e neste livro tem uma abordagem magnifica e sensata do apocalipse. Um livro que realmente fazem leigos e estudiosos conhecerem com mais propriedade as profecias. Mas em tudo isso quis retirar desse livro com o devido crédito a autoria um trecho para compartilhar com os irmãos, um trecho que é tão real e tão comum na igreja atual, algo que todos deveriam saber, ler, aplicar e lutar na sua caminhada cristã por essa terra. Foi retirado do livro (O furuto glorioso do planeta terra - pag 57,58 do autor Arthur E. Bloomfield, Ed Betânia).

“Por que ocasião de começar o juízo pela casa de Deus é chegada” (IPe 4.17). As igrejas não se purificam a sí mesmas. No entanto deveriam fazê-lo, portanto os meios para isso estão a disposição. O Senhor nunca rogou a um povo como roga as igrejas a que deem ouvidos a essas palavras. Nenhum mandamento das Escrituras é repetido mais vezes do que ”Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz as igrejas” Pela atitude das igrejas, pensaríamos que Jesus teria dito: “Bem aventurado aqueles que não leem e aqueles que não ouvem as palavras desta profecia.” 




Essas cartas são como lunetas, mas nenhuma igreja quer olhar para si mesma. Os governos que conseguem perdurar longo tempo sem usar do expediente da força, somente o conseguem por que contam com processos automáticos de purificação. Quando as coisas ficam muito más, o povo vai às urnas e “bota fora os corruptos”. Nenhum oficial do governo está acima das críticas justas. O próprio governo pode ser criticado. Os males administrativos podem ser desmascarados e corrigidos. Não fora isso, qualquer governo em pouco tempo se tornaria tirânico. A maior de todas as fraquezas de todas as igrejas cristãs é que se recusam a permitir qualquer maquinaria de autopurificação. 

A doutrina da lealdade á denominação parece ser: Ser leal aos líderes de sua denominação ou igreja, quer estejam erradas, quer esteja certos. Criticar qualquer mau que exista numa congregação ou denominação parece ser equivalente a criticar a própria igreja. Se a igreja local incluir em seu curso de estudos, ou em sua literatura de escola dominical, algum ensino falso, ninguém aceita que isso seja desmascarado. Nenhum protesto deve ser levantado sobre a desculpa de que “é preciso ser leal á igreja”.

Em alguns seminários teológicos, as condições são quase inacreditáveis. Um jovem ministro disse-me que em uma dessas escolas nos Estados Unidos, os futuros pregadores entre uma aula e outra se assentam ociosamente a fumar, JOGAR CARTAS e contar piadas imorais. Outro pregador disse-me que no seminário que ele frequentou, a bíblia era tida na mesma conta que a revista Saturday Evening Post, apenas uma peça literária. 






Contudo, se alguém tiver a ousadia de levantar a voz na igreja, contra tais condições, é imediatamente taxado de perturbador. Nesse caso, todos os profetas foram causadores de problemas “Vendo-o disse-lhe: Es tu ó perturbador de Israel? Respondeu Elias: Eu não tenho perturbado a Israel, mas tu e a casa de teu pai, por que deixaste os mandamentos do Senhor, e seguistes os Baalins” (IRs 18.17,18).

Jesus também foi considerado perturbador em seus dias, ele provocou perturbações nas sinagogas no templo de Jerusalém.Os apóstolos também foram perturbadores, foram homens que viraram o mundo de pernas para o ar. Martinho Lutero também foi perturbador da ordem. A igreja católica romana podia tolerar todos os males que Lutero apontou, mas não pode tolerar o próprio Lutero. João Wesley foi um provocador de problemas para a igreja Anglicana. E a igreja atual necessita mais do que nunca de perturbadores da ordem. Toda via, elas são constituídas de tal maneira que sabem como vencer os críticos. Embora nunca se livrem dos males que causam tais críticas. Esse é o motivo por que a vida efetiva de uma congregação é comparativamente breve e novas congregações estão sendo continuamente formadas.

Á necessidade urgente da igreja, através dos séculos, tem sido a de um mecanismo de purificação. Essas sete cartas ás igrejas, que encontramos no apocalipse são esses mecanismos, mas as igrejas atuais não querem tomá-las em consideração. Essas sete cartas mostram por que deve haver uma sucessão de igrejas.Quando um certo tipo de igreja se inicia, continua até o fim. Pode cessar de ser útil naquilo para que foi determinado; pode degenerar e se tornar um clube religioso; mas, como organização, permanece até o fim. Portanto, no fim da era da igreja, haverá no mundo igrejas iguais aquelas descritas nas sete cartas.

Fonte: (O furuto glorioso do planeta terra -