Voltemos ao Evangelho ( Cristocêntrico do Cristianismo

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Voltemos ao Evangelho ( Cristocêntrico do Cristianismo



Vivo me perguntando isso! Porque se o Evangelho que vivemos é o mesmo que Cristo viveu, tem algo errado comigo, porque o que vejo não condiz com o que leio nas Escrituras Sagradas.

Quando leio a Bíblia, vejo Jesus se relacionando frequentemente com ímpios (não crentes), andando com prostitutas (sem praticar prostituição), sentando e comendo com publicanos, evangelizando. Não Fazendo Acepção de pessoas.

Certa feita
, Ele transformou água em vinho. mas hoje o Evangelho diz que não se pode.  Noutra oportunidade, Ele se alegrou com pessoas que não professavam o mesmo credo dEle. Ele tocava em gente discriminada pela sociedade e os socorria nas suas necessidades sem esperar nada em troca, mas o Evangelho hoje diz que se nos misturarmos com gente que vive a margem da sociedade, nos tornaremos "farinha do mesmo saco".

O Evangelho que Jesus vivia, dava contra as portas do inferno e as portas do inferno não resistiam, mas o Evangelho que vivemos hoje suporta os ataques infernais, e é o inferno que dá contra as portas da igreja, enquanto nós "bravamente" resistimos.

No Evangelho que Jesus vivia o indivíduo pensava primeiro na comunidade, mas hoje pensamos, como diz o adágio, a filosofia de "farinha pouca, meu pirão primeiro". No Evangelho de Jesus o amor era a tônica, mas hoje amor é secundário, o importante é manter a igreja cheia e os gasofilácios transbordando. No Evangelho de Jesus, simplicidade era um estilo de vida, mas hoje acumular riquezas é mais do que necessário, é imperativo.

Pois é, ainda dizem por aí que é tudo igualzinho a Igreja primitiva, e que foi só o tempo que passou, mas na realidade estamos a léguas de distância do Evangelho de Jesus e vivemos abraçadinhos com o Evangelho dos evangélicos.

A igreja primitiva foi uma força indomável de fé, amor e sacrifício, baseada na realidade de Jesus Cristo.

O caráter dessa igreja, e a natureza do evangelho da graça e do perdão, e a inegável coragem de homens e mulheres – mesmo em face da morte – não se encaixam na hipótese de histeria coletiva. Eles simplesmente não eram assim. Algo incrivelmente real e magnífico havia acontecido e eles estavam pertos o suficiente para saber, e ter certeza, e serem alcançados pelo seu poder. Esse algo era Jesus Cristo, e todos eles testemunharam disso, mesmo quando eram mortos louvando-o.

 As profecias do Antigo Testamento encontram incrível cumprimento na história de Jesus Cristo.

As testemunhas desse cumprimento são tantas, tão diversas, tão súbitas e tão entrelaçadas, na história da igreja e dos escritos do Novo Testamento, que é difícil aceitar que foram inventadas por alguma grande conspiração. Entrando em detalhes, Jesus Cristo cumpriu dezenas de profecias do Antigo Testamento que verificam sua autoridade.

 As testemunhas de Jesus Cristo que escreveram os evangelhos e as cartas do Novo Testamento não são ingênuos, enganados ou doentes mentais.

Isso fica claro pelos próprios textos. Os livros carregam marcas de inteligência, lucidez, maturidade, e um padrão moral que é atraente. Eles conquistam nossa confiança como testemunhas, especialmente quando todos juntos são levados por uma mensagem única e grande, porém contada de variadas formas, a respeito de Jesus Cristo.

A cosmovisão que surge dos textos do Novo Testamento faz mais sentido em nossa realidade do que qualquer outra cosmovisão.

Ela não apenas se encaixa no coração do homem, mas também no cosmos, na história, e em Deus, da forma como ele se revela na natureza e na consciência. Alguns chegam a essa conclusão após muita reflexão, outros talvez cheguem a essa convicção por um senso intuitivo da profunda coerência de Cristo da sua mensagem ao mundo que eles conhecem.

 Quando alguém enxerga Cristo da forma como ele realmente é apresentado no evangelho, é visível o brilho da luz auto-evidente ali contida.

Essa é a luz que “brilhou em nossos corações, para iluminação do conhecimento da glória de Deus na face de Cristo”(2 Coríntios 4.6) e que é imediatamente percebida pelo coração despertado pelo Espírito como a luz é percebida por um olho aberto. O olho não questiona se existe luz. Ele vê a luz.

Quando vemos e acreditamos na glória de Deus no evangelho, nos é dado o Espírito Santo, que derrama “seu amor em nossos corações” (Romanos 5.5).

A experiência do amor de Deus, conhecido pelo coração através do evangelho daquEle que morreu por nós quando éramos inimigos de Deus, nos dá a certeza de que a esperança despertada por  todas as evidências que temos visto não nos desapontarão.  
   
 O que o mundo necessita da grande casa do Cristianismo não é que todas as paredes entre os quartos sejam quebradas, mas que nos amemos em todos os modos que a Bíblia diz, incluindo a defesa e a confirmação da verdade das Escrituras como nós a vemos (Efésios 4:15).


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