A atual presença russa na Síria preocupa Israel. É que tudo leva a crer que os russos não sairão tão cedo do território daquele país desde há muito cruel inimigo de Israel. E, é mais que óbvio que, conseguindo libertar a Síria dos grupos oposicionistas ao regime ditatorial de Assad e dos vários grupos islâmicos envolvidos no terrorismo local, a Rússia cobrará cara a sua colaboração.
O uso de mísseis de longo alcance por parte de Israel neste passado dia 7 para atacar um aeroporto militar dentro de território sírio demonstra uma perigosa mudança de estratégia militar.
Não que Israel já não tenha atacado instalações militares e comboios de armamento destinados ao Hezbollah, dentro de território sírio. Só que até agora Israel usava a sua temível aviação para bombardear esses alvos. Desta vez, porém, As FDI fizeram uso de mísseis de longo alcance para atingir os seus alvos em território sírio.
Qual a razão desta mudança, muito mais onerosa para as Forças de Defesa de Israel?
Obviamente, a massiva presença russa em território e nos céus da Síria...
Israel nem precisaria de entrar com os seus poderosos aviões em território sírio. Bastava dispararem a partir das águas territoriais do Líbano. Só que os sofisticados radares russos detectariam a presença de aviões israelitas nos céus do Líbano, e é mais que certo que os russos informariam os "amigos" sírios que, por sua vez, tentariam pôr em ação as suas baterias anti-aéreas, tal como já tentaram fazer no passado.
Ora esta coordenação sírio-russa é deveras preocupante para Israel, tanto mais que em território sírio já se encontram instalados sistemas de defesa russos terra-ar das classes S-400, S-300 e SA-23.
A possibilidade de um confronto aéreo entre aviões russos e israelitas não é de todo impossível. Tal já aconteceu com aviões sírios, e quase acontecia com aviões norte-americanos e franceses, naquele que a Força Aérea Israelita considera ser o espaço aéreo mais lotado do planeta.
Os russos estão presentes na Síria, a Norte de Israel, com aviões de combate, navios de guerra e sofisticadas instalações de radar. Qualquer pequeno erro de comunicação pode originar um problema de consequências imprevisíveis.
Apesar de Netanyahu ter conversado já por diversas vezes e por longos períodos de tempo com o presidente russo Vladimir Putin, não nos podemos esquecer que este último está a dar todo o seu apoio militar e logístico a um dos maiores inimigos de Israel, o presidente Bashar al-Assad, logo na fronteira Norte do estado de Israel, e cuja ambição é reaver os territórios dos Montes Golã reconquistados por Israel na Guerra dos Seis Dias.
Uma coisa é certa: a situação geo-política no Médio Oriente está numa mudança radical, com a Rússia cada vez mais presente na região, e os EUA de Trump cada vez menos intervenientes, segundo se crê.
PROFETIZADO HÁ 2.500 ANOS
Sem querermos especular mais do que aquilo que os atuais fatos revelam, a verdade é que o profeta Ezequiel falou acerca de uma confederação de nações lideradas por Gogue e que atacarão Israel nos "últimos dias." Algumas dessas nações estão claramente identificadas, como é o caso do Irã, a Líbia, a Turquia e outros mais. A questão da identidade de Gogue é uma incógnita, mas a maioria dos comentadores judeus e evangélicos apontam para a Rússia como a mentora desta coligação final.
O texto profético indica por várias vezes que as forças militares comandadas por Gogue virão "do extremo Norte".
O profeta Jeremias alertou que "do Norte" se descobriria o mal "sobre todos os habitantes da terra." Verifique num mapa a posição de Jerusalém e de Moscou, a capital da Rússia, e verificará para seu espanto que as duas cidades se encontram numa quase perfeita linha reta...
Só o Senhor Deus conhece as formas e os tempos, mas os sinais indicadores são demasiado coincidentes para serem negligenciados, muitos menos pelos que governam a nação de Israel...
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