No primeiro ano da vida de um bebê, os pais o levam várias vezes ao médico, e este acompanha o crescimento e desenvolvimento da criança. Está ganhando peso? Está se alimentando bem? Está desenvolvendo e se interagindo num ritmo considerado normal?
Pouco tempo depois, começam a enfatizar a educação do filho. Escolhem uma escola, participam de reuniões de pais e professores, verificam as tarefas de casa e acompanham o progresso das notas. Os anos passam e as conversas incluem outras escolas, atividades extras, times esportivos, cursos profissionalizantes, vestibulares, faculdades e opções de profissão.
Mesmo sendo importantes, todas essas preocupações tratam do bem do filho durante seu tempo na terra, uma vida que não passará de algumas décadas.
Para os pais cristãos, a preocupação principal não é o crescimento físico nem o preparo profissional. Os seguidores de Jesus vivem com uma perspectiva eterna e entendem que o tempo nesta vida nada mais é do que o vestibular da eternidade. Valorizam os ensinamentos de Deus na sua própria vida, e querem transmitir a palavra de Deus aos filhos. Esses pais, como o Pai celeste, desejam a vida eterna para seus filhos:“Assim, pois, não é da vontade de vosso Pai celeste que pereça um só destes pequeninos” (Mateus 18:14).
Se você acredita em Deus e na Bíblia, a vontade de agradar a Deus e estar com ele eternamente é seu desejo mais importante. E se você tem filhos, nenhum sonho se aproxima da vontade de ver seus filhos salvos eternamente. É por esse motivo que os pais devem ensinar a Bíblia para seus filhos.
Aulas de religião na escola não resolvem a necessidade. Em muitas escolas, a religião já foi praticamente esquecida. Quando alguém ensina sobre o assunto, a preocupação em ser politicamente correto frequentemente domina o discurso e deixa o ensinamento fraco e sem sentido. Mesmo no contexto de muitas igrejas, aulas destinadas ao ensino bíblico se tornam creches ou centros de atividades de recreio, com pouca ênfase nas Escrituras.
Pais, se querem filhos que respeitam a Deus e valorizam sua palavra, precisam aceitar a responsabilidade de ensinar a Bíblia para eles. Quando Moisés preparou os israelitas para tomarem posse da terra prometida, ele frisou a importância dos pais transmitirem aos filhos o seu conhecimento de Deus: “Estes, pois, são os mandamentos, os estatutos e os juízos que mandou o SENHOR, teu Deus, se te ensinassem, para que os cumprisses na terra a que passas para a possuir; para que temas ao SENHOR, teu Deus, e guardes todos os seus estatutos e mandamentos que eu te ordeno, tu, e teu filho, e o filho de teu filho, todos os dias da tua vida; e que teus dias sejam prolongados. Ouve, pois, ó Israel, e atenta em os cumprires, para que bem te suceda, e muito te multipliques na terra que mana leite e mel, como te disse o SENHOR, Deus de teus pais. Ouve, Israel, o SENHOR, nosso Deus, é o único SENHOR. Amarás, pois, o SENHOR, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma e de toda a tua força. Estas palavras que, hoje, te ordeno estarão no teu coração; tu as inculcarás a teus filhos, e delas falarás assentado em tua casa, e andando pelo caminho, e ao deitar-te, e ao levantar-te. Também as atarás como sinal na tua mão, e te serão por frontal entre os olhos. E as escreverás nos umbrais de tua casa e nas tuas portas” (Deuteronômio 6:1-9). O ensinamento espiritual seria uma coisa tão natural como levantar da cama ou sentar para almoçar. Se foi assim que se preparavam para tomar posse de um pequeno território geográfico, quanto mais devemos nos dedicar ao ensinamento dos filhos para que se preparem para entrar no descanso eterno preparado pelo Senhor (Hebreus 4:11-16).
Pais, ensinem seus filhos. Eles devem conhecer os verdadeiros heróis, pessoas como Noé, Abraão, Moisés, Débora, Ester, Daniel, Maria, Estêvão e Pedro. Ensinem sobre as jornadas de Jacó, José, Jesus e Paulo. Mostrem com dedicação e clareza os ensinamentos do Senhor, alicerçados na natureza divina e apresentados para nos guiar à sua presença.
“E vós, pais, não provoqueis vossos filhos à ira, mas criai-os na disciplina e na admoestação do Senhor” (Efésios 6:4).
-por Dennis Allan
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